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Após polêmica, governo Temer nega exclusão de disciplinas

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Após polêmica, governo Temer nega exclusão de disciplinas
Reforma também prevê aumento da carga horária para 1.400 horas anuais / Foto: Nívea de Oliveira/SEE

Ensino Médio//     Reestruturação apresentada previa o fim da obrigatoriedade de artes, educação física, filosofia e sociologia

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Após polêmica, governo Temer  nega exclusão de disciplinas
Reforma também prevê aumento da carga horária para 1.400 horas anuais / Foto: Nívea de Oliveira/SEE

Após polêmica gerada com a notícia do fim da obrigatoriedade do ensino das disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia em reestruturação do ensino médio pretendida pelo governo de Michel Temer, o Ministério da Educação afirmou, na noite desta quinta-feira, 23, que “não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina”.

“Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos. A diferença é que quando você faz as ênfases, você pode colocar somente os alunos que tenham interesse em seguir naquela área. Vamos inclusive privilegiar professores e alunos com a opção do aprofundamento”, afirmou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares.

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Uma Medida Provisória para a restruturação do ensino médio foi encaminhada pelo governo ao Congresso também prevê o aumento da oferta de ensino integral no país a partir de 2017.

A intenção é que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade da carga horária de conteúdo obrigatório, definido pela Base Nacional Comum Curricular – ainda em discussão. O restante do tempo deve ser flexibilizado a partir dos interesses do próprio aluno e das especificidades das redes de ensino. Os alunos poderão escolher seguir algumas trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.

De acordo com o Ministério da Educação, serão aplicados R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018.

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