Manifestação contra as reformas da Previdência e trabalhista dia 15, na Avenida Paulista / Foto: Ricardo Stucker / Instituto

As centrais sindicais confirmaram, após reunião nesta segunda-feira, 27, a convocação de uma greve geral para o dia 28 de abril contra as reformas da Previdência, trabalhista e a sanção do projeto que libera a terceirização irrestrita.

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Já foi realizado um protesto em diversas cidades do país, entre elas Osasco e Barueri, no dia 15 de março contra as reformas do governo Temer. E, além da greve geral, organizações sociais têm convocado manifestações no dia 31 de março.

Os sindicalistas defendem que as reformas prejudicam os trabalhadores com o objetivo de favorecer banqueiros e grandes empresários.

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“Estão se aproveitando da crise econômica e do desemprego para fazer passar a agenda de reformas com vistas a beneficiar apenas um lado da sociedade. Não vamos deixar”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno, o Jorginho.

Sobre a terceirização sem limites, ele avalia que “vai precarizar o emprego, não vai reduzir o desemprego nem vai melhorar a economia”.

Ainda de acordo com o sindicalista osasquense, “muitos empresários sabem disso e estão conosco. Vamos ter que ir à luta e partir para a organização no local de trabalho para reverter essa situação”.

Leia nota emitida pelas centrais sindicais: 

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“Dia 28 de abril: Vamos parar o Brasil

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT. 

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Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil. 
 

São Paulo, 27 de março de 2017

 
Adilson Araújo
Presidente da CTB

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Antonio Neto
Presidente da CSB

José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical

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Ricardo Patah
Presidente da UGT

Vagner Freitas
Presidente da CUT

Edson Carneiro (Índio)
Secretário Geral Intersindical

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Luiz Carlos Prates (Mancha)
Secretaria Nacional da CSP-Conlutas

Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira)
Presidente da CGTB”

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