Carol Nogueira

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Até hoje, 20 de março, a maternidade Amador Aguiar realizou 430 partos e para melhorar o atendimento das crianças, na manhã desta segunda, a prefeitura de Osasco inaugurou 20 leitos de UTI neonatal, que permite acompanhante, na nova ala construída. A unidade já tinha 17 leitos.

A obra faz parte do programa Saúde Renovada, da secretária de Saúde. Foram investidos R$ 1,2 milhão, provenientes da emenda parlamentar da deputada federal Bruna Furlan (PSDB) e o restante do município.

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A ala da maternidade conta com quatro salas de UTI, espaço para medicação, enfermagem e isolamento.

Durante a inauguração, o prefeito Rogério Lins (PTN) disse que a preocupação é investir em saúde preventiva.

“Torcemos para que num curto espaço de tempo fique ocioso [a UTI], porque queremos investir no atendimento primário, com pré-natal de qualidade nas Unidades Básicas de Saúde. Mas infelizmente isso vai demandar algum tempo e é fundamental dobrar a capacidade de atendimento com esses novos leitos”.

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Na ocasião, o secretário de saúde José Carlos Vido anunciou a reforma da recepção da maternidade para oferecer mais conforto aos pacientes e visitantes e também o desenvolvimento do projeto de implantação do hospital da mulher.

“Temos espaço para isso e faremos todo o atendimento a mulher. Muitos médicos fazem cesáreas sem saber o que vão encontrar, porque em geral a paciente não fez uma única consulta de pré-natal e é preciso salvar vidas. Isso justifica a grande quantidade de prematuros e a demanda dessa unidade de UTI neonatal”, destacou.

O empresário Jonathan Wesley Lima, 21, morador do Jardim Primeiro de Maio, está com a filha internada na UTI da maternidade há dez dias e diz que o atendimento é bom.

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“Minha filha está sendo bem tratada na UTI, mas quando chegamos [ele e a esposa] não fomos bem recebidos, o atendimento foi muito ruim”, relata.

Alvo de reclamações, antiga UTI deve ser reformada  

Durante a inauguração, a operadora de telemarketing Daniela Evangelista da Costa, 23 e moradora do Jardim Três Montanhas reclamou ao prefeito Rogério Lins sobre a falta de profissionais na antiga UTI neonatal.

Daniela relata que sua filha está internada há três meses. “Ela nasceu prematura e quando estava para ter alta teve infecção hospitalar. Falta médicos e enfermeiras à noite. Conversei com o Lins e ele disse que vai revolver. Se a gente não reclamar, ninguém vai fazer isso por nós”, disse.

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O secretário de saúde, José Carlos Vido, informou que “as crianças da antiga UTI serão transferidas para a nova e assim faremos uma reforma na UTI”, explicou.

Sobre a falta de médicos disse “com o novo processo seletivo, haverá mais médicos neonatologista, ginecologista e pediatra”.

 

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