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Desemprego chega a 11,3% no segundo semestre, diz IBGE

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Desemprego chega a 11,3% no segundo semestre, diz IBGE
Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Pnad//   Dados divulgados na terça-feira, 17, apontam 11,6 milhões de pessoas desocupadas, maior taxa desde o início da contagem, em 2012

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Desemprego chega a 11,3% no segundo  semestre, diz IBGE
Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

O Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quarta-feira, 17, os dados sobre o mercado de trabalho no segundo trimestre do ano, encerrado em junho, que teve alta de 11,3% no desemprego, o equivalente a 11,6 milhões de pessoas. As taxas são as mais altas para cada região do país desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), em janeiro de 2012.

Na região Norte, a taxa de desocupação foi de 8,5% para 11,2%; no Nordeste, de 10,3% para 13,2%; no Sudeste, de 8,3% para 11,7%; no Sul, de 5,5% para 8,0%; e no Centro-Oeste, de 7,4% para 9,7%. No primeiro trimestre de 2016, as taxas haviam sido de 12,8% no Nordeste, 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte, 9,7% no Centro-Oeste e 7,3% no Sul.

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Entre os estados brasileiros, as maiores taxas de desocupação do trimestre foram registradas no Amapá (15,8%), Bahia (15,4%) e Pernambuco (14%), enquanto as menores foram em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7%) e Rondônia (7,8%).

Três regiões do país apresentam rendimento médio real acima da média nacional, de R$ 1.972: Sudeste (R$ 2.279); Centro-Oeste (R$ 2.230); e Sul (R$ 2.133). Já na região Norte, ele ficou em R$ 1.538 e Nordeste em R$ 1.334, em ambos os casos abaixo da média nacional. Por estado, o Distrito Federal apresentou o maior rendimento (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). Os menores valores foram anotados no Maranhão (R$ 1.072), Bahia (R$ 1.285) e Ceará (R$ 1.296).

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