À esquerda, prefeito de São Paulo pinta parede de cinza; à direita, o grafiteiro Sipros realiza obra no prédio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Itapevi

Enquanto o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), começou o mandato apagando grafites de cidade, com muros pintados de cinza, prefeitos da região têm incentivado a prática.

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Em Itapevi, cujo prefeito é Igor Soares (PTN), o grafiteiro Sipros realiza obra no prédio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Além disso, o artista Eduardo Kobra está planejando um novo mural às margens da Rodovia Castelo Branco, altura do km 35, em Itapevi.

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O paredão terá aproximadamente 151 metros de comprimento e 29 metros de altura.

Osasco

O prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), já declarou que defende diálogo e possíveis parcerias com artistas de rua, como os grafiteiros. Já as pichações serão combatidas, disse.

“As pessoas que se manifestam culturalmente, artisticamente, que têm todo um contexto em cima disso, a gente quer dialogar, chamar essas pessoas para perto”, afirmou Lins.

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“[Queremos] detectar esses nichos, esses coletivos, e falar: ‘olha, aqui nós vamos fazer um evento, você não quer fazer um painel que retrate a história do bairro, a história desta obra, a história da cidade?’ Todo mundo merece respeito, todo mundo merece espaço, merece ser ouvido, valorizado”, completou o prefeito de Osasco.

Lins ressaltou ainda que “o vandalismo, quem quer deixar a cidade suja, nós não vamos aceitar, vamos combater”.

1 COMENTÁRIO

  1. Como vocês são desonestos. A briga comprada por Dória não é contra grafites e sim contra pichações. A distinção é fácil, porém a cegueira ideológia impede.
    A estratégia do Dória é baseada no ensaio “broken windows” que James Q. Wilson e George Kelling publicaram na revista “Atlantic Monthly” em meados de 1982 em que dissertam que condições de desordem só geram mais desordem. Exemplo: um bairro onde os edifícios estão degradados; as janelas quebradas; os muros cobertos de pichação são ninhos potenciais de marginalidade e crime.

    A primeira coisa a fazer é consertar o bairro; é não tolerar que ele seja vandalizado novamente; é punir a pequena delinquência para evitar que ela se transforme em grande delinquência.

    O ensaio de Wilson e Kelling, e a ação posterior de Giuliani e Bratton, revolucionou o combate ao crime. Não apenas em Nova York, mas em todas as cidades americanas onde a estratégia foi seguida.

    Mais: a experiência da “tolerância zero” não se limitou a cidades americanas. Na Europa, essa intransigência com os pequenos delitos acabou por ser recompensada na Holanda, na Inglaterra, na Itália. O pequeno crime e o grande crime são diruptores da vida social. E o primeiro é a antecâmara do segundo.

    Mídia tendenciosa demais!

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