O prefeito de Osasco, Rogério Lins

Em vídeo publicado na tarde desta quarta-feira, 19, o prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), cobrou da EcoOsasco o restabelecimento imediato da coleta de lixo na cidade. O serviço está suspenso desde a interdição do aterro sanitário da cidade, na terça, 18, pela Companhia Ambiental do Estado (Cetesb).

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“Nossa posição é que o serviço seja restabelecido ainda hoje. Inclusive nosso departamento jurídico está entrando com uma liminar para restabelecer a coleta. Caso não aconteça, a partir de amanhã será iniciado o processo de contratação emergencial de uma empresa para prestar o serviço”, afirmou o prefeito de Osasco, em vídeo divulgado em sua página no Facebook.

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“Hoje, até o final do dia, a empresa Eco Osasco tem que ter o compromisso com a nossa cidade de restabelecer a coleta de lixo”, declarou. “Osasco produz quase 30 mil toneladas de lixo por dia, e nosso orçamento não permite que a gente leve o lixo para fora da cidade. Precisamos tomar medidas enérgicas”.

A Cetesb alega falta de condições ambientais para armazenamento do lixo no aterro, que recebia 800 toneladas por dia.

Lins declarou ter sido surpreendido com a ação da Cetesb, já que os serviços realizados no aterro e os projetos para o local haviam sido tema de uma reunião em janeiro com representantes prefeitura, da companhia, da Secretaria de Meio Ambiente do estado, do Ministério Público e da Eco Osasco.

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“Diversas tratativas foram assumidas por todas as partes. E todas as tratativas por parte da prefeitura, todas as exigências, estão sendo cumpridas”, alegou o prefeito.

De acordo com ele, há um prazo até 1º de janeiro do ano que vem para a implantação de um novo aterro, com a remoção de 149 famílias que vivem na área, na região do Jardim Açucará.

Novo aterro

Segundo o prefeito, “o novo aterro vai ser o primeiro aterro sanitário do Brasil 100% adequado ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Vai tratar o lixo da cidade e transformar em energia”.

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O projeto deve ter investimento de R$ 100 milhões da iniciativa privada, de acordo com Rogério Lins.

 

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