Manifestação contra as reformas da Previdência e trabalhista dia 15, na Avenida Paulista / Foto: Ricardo Stucker / Instituto

Manifestantes ocupam trecho da Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), desde as 15h de hoje, 15, em protesto contra a proposta de reforma da Previdência.

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O ato conta com integrantes de diversos movimentos sociais, sindicais e trabalhadores que criticam as medidas propostas pelo governo federal. Três carros de som estão no local.

Professores e metalúrgicos ainda devem se juntar aos manifestantes na Avenida Paulista.

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O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse que a reforma da Previdência é uma ameaça concreta neste momento, uma vez que o governo federal já encaminhou o texto para o Congresso Nacional. De acordo com Bonfim, o ato de hoje é também contra a terceirização de serviços e a reforma trabalhista.

“A população está fazendo as contas: faltam cinco anos para se aposentar, aí [com a reforma] vão faltar mais cinco. Então, tem uma coisa muito objetiva: independentemente de questões partidárias ou de visões de esquerda e de direita, trata-se de um direito à aposentadoria, é uma coisa quase universal”, disse Bonfim, que também é integrante da Frente Brasil Popular.

Dia decisivo

Para Bonfim, a oposição à reforma está espalhada pela população e não é um pleito somente de centrais sindicais e movimentos sociais.

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Ele disse que hoje será um dia decisivo, um marco na história da luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais.

“Se não colocarmos hoje um fim nessa proposta [da reforma], pelo menos vamos iniciar uma grande jornada no Brasil, que extrapola os movimentos sociais, para barrar esse retrocesso todo.”

Da Agência Brasil

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