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MTST realiza ato em Carapicuíba

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MTST segue em negociação com proprietário do terreno e Caixa Econômica Federal / Foto: Mídia MTST

MTST segue em negociação com proprietário do terreno e Caixa Econômica Federal / Foto: Mídia MTST
MTST segue em negociação com proprietário do terreno e Caixa Econômica Federal / Foto: Mídia MTST

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Carol Nogueira

Ao som de batuques, os integrantes da ocupação Carlos Marighella, do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem- Teto), num terreno na Granja Viana, caminharam na quarta- feira, 15, pelas ruas do centro de Carapicuíba até a Câmara Municipal para exigir uma moção de apoio dos vereadores. Na casa de leis, uma comissão foi atendida pelos parlamentares durante o intervalo da sessão.

Terreno está ocupado há 3 semanas

Ao retomarem a sessão, os vereadores votaram a criação de uma comissão para acompanhar as negociações entre o movimento, o proprietário do terreno e o poder público. A comissão será composta por Alexandre Pimentel (PT), Nenê Crepaldi (PMDB), Joel Madereira (PRB), Andréa Verão (PHS) e Professora Sônia (PDT), que, no mesmo dia, havia protocolado um requerimento solicitando explicações ao Executivo sobre as medidas tomadas em relação ao MTST.
Segundo a responsável pela ocupação em Carapicuíba, Agnes Karoline, os vereadores explicaram que para apresentação de uma moção é necessário fazer a solicitação 48 horas antes. Mas considera que houve vitória com a aprovação da comissão, cujos trabalhos serão acompanhados pelo movimento.

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Ocupação na Granja Vianna tem 3.500 famílias

Há cerca de três semanas o MTST ocupou um terreno de aproximadamente 100 m² localizado na Granja Vianna – Carapicuíba, onde estão vivendo cerca de 3.500 famílias. Segundo Agnes Karoline, as negociações estão em andamento entre o proprietário, que demonstra interesse em vender a área, e a Caixa Econômica Federal para compra e construção de moradias através do programa Minha Casa, Minha Vida.
A Prefeitura de Carapicuíba informou que o terreno é uma ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) e a administração acompanha e oferece assistência social necessária à ocupação. Entretanto, os integrantes do MTST estão enfrentando problemas com os moradores da Granja Vianna. “Eles construíram um muro em volta do terreno para impedir o acesso ao local, mas nós derrubamos. Nos primeiros dias os moradores chamaram a polícia, sem o consentimento do proprietário do terreno, numa tentativa de nos criminalizar, dizendo que somos vagabundos. A PM agiu com violência e tomou os materiais que tínhamos para fazer barracos. Todos nós trabalhamos e estamos lutando por uma moradia digna”, relatou Agnes Karoline.

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