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Postos de saúde e escolas de Osasco são abastecidos com caminhões-pipa

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Caminhão abastece escola municipal em Osasco devido à falta de água / Fotos/ Pedro Godoy/SECOM/PMO
Caminhão abastece escola municipal em Osasco devido à falta de água / Fotos/ Pedro Godoy/SECOM/PMO

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Com o agravamento da crise da água nos últimos dias e a demora do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em divulgar o planejamento de alternativas para o problema, a Prefeitura de Osasco passou a abastecer 10 unidades básicas de saúde e 16 escolas municipais por caminhão-pipa.

O prefeito Jorge Lapas (PT), que enviou ofício a Alckmin na semana passada cobrando esclarecimentos e não obteve resposta, disse que o uso dos caminhões-pipa é resultado dos problemas de abastecimento de água em diferentes bairros da cidade, deixando prédios de escolas, postos de saúde e prontos-socorros sem fornecimento.

Governo Alckmin não deu esclarecimentos à Prefeitura

“Esses são serviços públicos essenciais que não podem parar. Por conta disso, passamos a abastecer os prédios de escolas e unidades de saúde com caminhões-pipa, para não termos de dispensar alunos e pacientes”, disse o prefeito de Osasco.
Os bairros de Osasco mais afetados pela falta de abastecimento de água nos últimos dias são: Jardim Conceição, Parque dos Príncipes, Vila Yolanda, Novo Osasco, Padroeira 2, Alto de Quitaúna, City Bussocaba e Jardim D´Abril.
As unidades de saúde que passaram a ser abastecidas por caminhões pipa nos últimos dias ficam nos bairros Vila Yara, Munhoz I, Munhoz II, Jardim D´Ávila, Pestana, Santo Antonio, Novo Osasco e Jardim D´Abril, além do Centro do Idoso de Presidente Altino. Além disso, a Prefeitura tem instalado caixas de água maiores nas unidades.

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Esclarecimentos
Nos ofícios enviados ao governador Geraldo Alckmin, Lapas questionou se haverá risco de racionamento do fornecimento de água, quais seriam os critérios da implantação do racionamento, quais as medidas estratégicas para garantir o fornecimento para residências e usuários de grande porte, como indústrias, hospitais, comércio e escolas.
O prefeito de Osasco lamentou que seus ofícios não tenham sido respondidos pelo governo de São Paulo e pela Sabesp. “Os esclarecimentos serviriam de subsídios para que pudéssemos planejar as ações de atendimento emergencial com abastecimento de água por caminhão-pipa dos serviços públicos essenciais, como unidades de saúde, além de escolas e outros equipamentos”, disse.

Carapicuíba também pede esclarecimentos

O prefeito de Carapicuíba Sergio Ribeiro (PT) também enviou ofício, na quarta-feira, 22, pedindo esclarecimentos sobre a crise da água à presidente da Sabesp, Dilma Pena.
Uma das perguntas feitas pelo prefeito é: “A Sabesp tem elaborado um plano emergencial para assegurar o fornecimento de água em repartições públicas de serviços essenciais, como escolas, hospitais e demais unidades de saúde?”. A Sabesp, do governo do estado, ainda não havia dado resposta até o fechamento desta edição.

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