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Prefeitos e governo Alckmin discutem crise

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Plano de contingência e campanhas de conscientização entraram na pauta do encontro / Reprodução
Plano de contingência e campanhas de conscientização entraram na pauta do encontro / Reprodução

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Prefeitos das cidades da Região Metropolitana se reuniram na terça-feira, 27, no Centro de São Paulo, com o secretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, para discutir medidas para amenizar os efeitos da crise de abastecimento de água no estado.

“Independente da ação do [governo] do estado, vamos fazer de tudo para economizar”, disse o prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), que participou do encontro. Uma das propostas foi a criação de um Comitê de Crise, que terá representantes dos consórcios intermunicipais, entre eles o da região Oeste (Cioeste), presidido por Lapas.

Sabesp fala em “rodízio drástico”

Também foi debatido um plano de contingência e a criação de leis e campanhas para orientar a população a economizar e fiscalizar o desperdício da água, com medidas como lavagens de calçadas e carros.

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Esta semana o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, admitiu, em evento ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a possibilidade de implantação de um rodízio de cinco dias sem fornecimento de água e dois com, por semana.

“Se for necessário, para não chegar no zero na represa, não ter mais água nenhuma para distribuir, lá no limite, se as obras não avançarem na velocidade que estamos planejando, podemos correr esse risco de um rodízio drástico”, afirmou. No evento, Alckmin não deu declarações sobre o rodízio.

Em entrevista coletiva na quarta, 28, Lapas criticou a atuação do governo Alckmin durante a crise. “Tem bairros da nossa cidade que estão ficando quatro, cinco dias sem água. É muito grave a situação, muito preocupante. Se se confirmar o racionamento 5×2, não são só as famílias, os hospitais, postos de saúde, penitenciárias [serão afetados], a economia vai para o buraco, as indústrias, os restaurantes”, disse o prefeito.

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Site mostra onde há “redução da pressão”

Apesar de o governo do estado negar que já exista racionamento, moradores de diversas áreas relatam ficar dias sem água. No site da Sabesp há informações sobre locais onde há “redução de pressão” da água, segundo a companhia, o que pode fazer com que ela não chegue a alguns locais.

Na região, diversos bairros de Barueri e Cotia, por exemplo, têm “redução de pressão” diariamente das 13h às 7h; em Osasco, o período é das 13h às 2h; em Itapevi, das 13h às 4h; em Jandira, das 13h às 7h; na área central de Carapicuíba, vai das 13h às 2h, de acordo com a companhia do governo do estado.
Nesta quinta-feira, 29, o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira, que abastece a maior parte da Grande São Paulo estava em 5,1% da capacidade, segundo a Sabesp.

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