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Professores do Unifieo pedem intervenção do Ministério Público

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Professores demitidos protestaram em frente à instituição nesta quinta, 9 / Foto: Carol Nogueira

Carol Nogueira

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O grupo de professores demitidos pelo Centro Universitário Fieo (Unifieo) realizou uma assembleia em frente à instituição na quinta, 9, depois seguiu para o Fórum de Osasco, onde protocolaram uma petição solicitando a intervenção do Ministério Público na universidade.

No começo desta semana, mais de 100 docentes em greve desde novembro devido aos seis meses de salários atrasados foram demitidos por justa causa, por telegrama. Eles devem ir à Justiça contra a instituição.

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Ainda não existe previsão de pagamento dos valores atrasados. “A justificativa é que nós não estamos dando aula e isso caracteriza desídia, mas a própria reitoria reconheceu, em diversos momentos, inclusive com documento assinado, que respeitavam a greve”, disse Antônio Carlos Roxo, professor de economia e ex-coordenador do curso de Comércio Exterior.

De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Professores de Osasco e Região, o departamento jurídico do SinprOsasco está reunindo os documentos que provam a falta de diálogo da Unifieo para tentar reverter a situação, ou conseguir um plano de pagamento consistente.

Nova administração demite e corta cursos, mas garante que Unifieo não vai fechar
De 2012 a 2016, o Unifieo perdeu cerca de 3,7 mil alunos e atualmente tem 1.756 estudantes. Diante deste cenário, além de demitir professores, a nova administração iniciou um Plano de Demissão Voluntária para funcionários de outras áreas da instituição, que totalizam 191 profissionais.

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Outra medida é diminuir o número de cursos, que hoje são 30. “Estamos esperando pra esta semana muitas matrículas e até o final de semana fazer uma análise para saber quais cursos têm condições de seguir ou não”, disse o pró-reitor de desenvolvimento e relações comunitárias, Franco Cocuzza.

Cocuzza foi enfático ao dizer que o Fieo não vai fechar. “Ainda que não tenhamos professor de nenhum outro curso, garanto que os professores do Direito ficarão dando aula sem receber para [o Unifieo] não fechar”.

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