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Projeto de parcelamento de dívida com previdência municipal gera turbulência

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Câmara de Cotia // Vereadores se irritam com antecipação de possíveis votos

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4-Câmara Cotia - reprodução (Custom)

Leandro Conceição

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Um polêmico projeto da prefeitura de Cotia para parcelar em 5 anos pendências da administração junto ao Cotiaprev, o instituto de previdência dos servidores municipais, gerou turbulência na Câmara Municipal da cidade.

Vereadores se irritaram com uma suposta antecipação de votos divulgada pelo portal Cotia Todo Dia e usaram a sessão retrasada, dia 23, para atacar o “fofoqueiro” anônimo que deu as informações ao site. Nesta terça, 1º, não houve sessão por falta de quórum.
“Foi uma insanidade. Essa pessoa que falou em meu nome não tem o direito de dizer que sou situação ou oposição ou o caminho que tenho que trilhar. É canalha quem deu essa entrevista. Não use meu nome”, disparou o vereador Marcos Nena (PPS), apontado na matéria como opositor ao projeto e ao governo de Carlão Camargo (PSDB).

Paulinho Lenha (PSD) emendou a “sessão desabafo”: “tem muita gente que não trabalha e fica de porta em porta falando da vida da Câmara”. Fernando Jão (PSDB) declarou que “esse vereador ‘guru’ brinca com a imprensa, brinca com as pessoas”.

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Contribuição patronal ao Cotiaprev não foi paga em 2015

A prefeitura de Cotia alega que no ano passado, em decorrência da crise econômica no país, não foi paga a contribuição previdenciária patronal, de cerca de 19% sobre o salário do servidor, paga pela administração municipal. A divisa somaria cerca de R$ 16,5 milhões. “Para normalizar esta situação, a prefeitura pleiteia junto à Câmara um acordo, conforme autorizado pela legislação federal, para parcelar o valor em 60 meses”.

Líder do governo Carlão Camargo (PSDB) na Câmara, o vereador Rogério Franco (PMDB) defende a proposta. “Sou a favor, até porque vai beneficiar o funcionalismo. Beneficia porque está repondo no Cotiaprev um direito que é do funcionário público, senão ficaria um deficit”. Franco minimiza a polêmica que o projeto tem gerado: “É natural, projetos grandes geram polêmica”.
A prefeitura diz ainda que este “está realizando normalmente o recolhimento devido que compete ao patronal, no valor correspondente a 18,37%”.

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