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Redação do Enem deve trazer temas sociais, diz professora

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Se programar para não chegar atrasado no dia da prova também é importante / Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Se programar para não chegar atrasado no dia da prova também é importante / Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Se programar para não chegar atrasado no dia da prova também é importante / Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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William Galvão

Com novo recorde, pouco mais de 8,7 milhões de estudantes vão fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014. A avaliação desse ano teve acréscimo de 21,6% de inscritos na comparação com 2013. As provas acontecem nos dias 8 e 9 de novembro, porém os candidatos já estão se preparando há meses.
Dentre todas as matérias que caem na prova, a redação, que tem um peso considerável na nota final, é uma das que mais preocupa. Nos dois últimos anos os estudantes tiveram que dissertar sobre a “Lei Seca” (2013) e “Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21” (2012).

Eleições e manifestações são possíveis temas

Para ajudar nos estudos de quem vai prestar o vestibular esse ano, o Visão Oeste conversou com a professora de interpretação de texto, literatura, português e redação do cursinho pré-vestibular Evolução, de Osasco, Niti Merhej. Segundo ela, é difícil falar em possíveis assuntos para a redação, mas os temas sociais sempre foram privilegiados nas provas do Enem. “A crise do sistema eleitoral, o envelhecimento da população brasileira, manifestações de rua ou a internet como forma de atuação política podem estar entre os temas de alguns vestibulares, não só o Enem. Mas isso é especulação, na maioria das vezes a gente se surpreende”, explicou.

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A professora acredita que assuntos mais recentes, como os acontecimentos de junho e julho da Copa do Mundo no Brasil são improváveis. “Talvez as manifestações contra a Copa possam aparecer nas questões de atualidades, por exemplo, ou ciências humanas, e os textos publicados na imprensa sobre esse tema possam estar entre os da prova de linguagens e suas tecnologias”, disse. Já as eleições de outubro, de acordo com Niti, podem aparecer. “Afinal, 2014 é aniversário das Diretas Já!, movimento popular para a realização das eleições, especialmente para presidente do Brasil”.

Ler e escrever frequentemente é fundamental

Muitos estudantes tem perguntado qual o melhor método de ensino para ir bem na avaliação. Niti Merhej indica muita leitura e escrita em primeiro lugar. “Pelo menos uma redação por semana”, afirma.
Mesmo para quem não vai prestar a Fuvest é indicada a leitura da lista de livros exigida neste vestibular. “É bom porque na literatura mais contemporânea o rompimento com a norma padrão é maior que entre os autores mais antigos. Como há a exigência do domínio da norma padrão da língua, os clássicos, como Machado de Assis, ajudam mais no aprendizado da norma padrão que os romances atuais”.
Outra dica é estudar acentuação, pontuação e abolir os corretores automáticos de todos os aplicativos e programas de texto. “Acho que por causa desses recursos das tecnologias de comunicação, os adolescentes quase não usam acentos, têm dificuldades na grafia das palavras e raramente usam a vírgula de forma correta. Ter um dicionário sempre por perto é ótimo, tanto para saber o significado das palavras como a grafia delas”, diz a professora.

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