Leandro Conceição
Os táxis da cidade de Cotia devem passar a ter videomonitoramento por câmeras instaladas nos veículos. É o que estabelece projeto de lei da prefeitura que conta com o apoio do presidente da Cooperativa dos Motoristas de Táxis Autônomos, João Augusto Vieira.
Uma empresa de videomonitoramento seria contratada para a implantação e manutenção do sistema. O serviço geraria um custo mensal de cerca de R$ 80 aos taxistas. Em contrapartida, a prefeitura deve alterar a lei Cidade Limpa para permitir propaganda no vidro traseiro dos táxis, a fim de ajudar a custear o videomonitoramento.
A proposta divide opiniões entre os taxistas. “Não adianta nada. Quando o ladrão quer, ele rouba e não está nem aí. É só mais uma forma de a gente ter mais coisa para pagar”, afirma Valter de Paula.
Já Valdeir Nery Rodrigues avalia que “é uma ideia boa, porque pode desestimular o ladrão”. “Já fui assaltado e se tivesse câmera no carro ajudaria a polícia a identificar os ladrões ou até mesmo poderia desestimular a cometerem o roubo”, afirma.
Favorável ao projeto, o presidente da Cooperativa dos Motoristas de Táxis Autônomos de Cotia, João Augusto Vieira, declarou, em reunião com representantes da prefeitura: “Perdemos muitos amigos em assaltos, por falta de segurança. Tem taxistas que trabalham à noite e o risco é dobrado. Antes investir pela nossa segurança do que perder a vida”.
O projeto estabelece que as imagens produzidas serão armazenadas por 30 dias, para fins de eventual averiguação pelos órgãos de segurança.
