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Trecho deve ser concluído em dois meses

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Quase todos os mais de 200 barracos da favela da divisa já foram removidos para a obra

Quase todos os mais de 200 barracos da favela da divisa já foram removidos para a obra
Quase todos os mais de 200 barracos da favela da divisa já foram removidos para a obra

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Leandro Conceição

O prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), acompanhou, na manhã de terça-feira, 26, as obras do prolongamento do corredor viário que vai ligar a região do Km 18 à Marginal Pinheiros, na Capital, passando pela rua da Estação e a Superavenida.
O projeto é realizado por meio de parceria entre as prefeituras de Osasco e São Paulo. A expectativa é que o corredor desafogue a avenida dos Autonomistas.
Em visita a área onde ficava uma favela da qual quase todos os barracos já foram removidos (leia ao lado), Lapas afirmou que o trecho do corredor que será implantado no local da antiga comunidade da divisa “é uma obra rápida”. A previsão é de que ela seja concluída em cerca de dois meses, segundo o secretário municipal de Obras, Carlos Baba.

O prefeito destacou ainda a revitalização estética de uma das entradas da cidade: “Vai ter um visual mais bonito, a gente vai fazer uma grande praça”.
Além da construção de uma via na área da antiga favela da divisa, o projeto inclui a canalização do córrego do Jardim Wilson e a duplicação da avenida Manoel Pedro Pimentel.

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“Fico aqui até quando der”, diz morador ilhado

Cristiano vive em meio a escombros das casas vizinhas
Cristiano vive em meio a escombros das casas vizinhas

Em meio aos tratores e escombros que sobram após a remoção de mais de 200 famílias que viviam na favela da divisa entre Osasco e São Paulo, na região do Jardim Wilson, para obras de um corredor viário (leia ao lado), quatro famílias mantém seus barracos “ilhados” no local.
Um deles é o desempregado Cristiano Araújo, que mora com a esposa na área. Ele conta que pegou o dinheiro da rescisão com a empresa onde trabalhava e, há oito meses, comprou uma casa de alvenaria no local. Diz que gastou R$ 15 mil.
Com a remoção da favela, Cristiano afirma não conseguiu ser incluído no Bolsa Aluguel e encaminhado a um projeto habitacional, como as mais de 200 famílias que já deixaram a área.
“Falaram que não tenho direito por estar há menos de um ano aqui”.
Ele minimiza o fato de estar ilhado em meio a tratores e escombros das moradias dos antigos vizinhos e diz que ficará no local enquanto for possível. “O importante é dentro de casa. Fico aqui até quando der, não vou ficar no prejuízo”.

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