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1ª sessão do ano é marcada por protesto de sem teto

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Sem espaço no plenário, manifestantes acompanham discurso do prefeito Jorge Lapas em TV na entrada da Câmara

Sem espaço no plenário, manifestantes acompanham discurso do prefeito Jorge Lapas em TV na entrada da Câmara
Sem espaço no plenário, manifestantes acompanham discurso do prefeito Jorge Lapas em TV na entrada da Câmara

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Leandro Conceição

A primeira sessão do ano na Câmara de Osasco, na terça-feira, 3, foi marcada por protesto de um grupo de sem teto da ocupação Santa Maria, que sofreu reintegração de posse no fim mês passado. Com a manifestação, o plenário ficou lotado e dezenas de pessoas tiveram de acompanhar a sessão, que teve a participação do prefeito Jorge Lapas (PT), em uma TV na entrada da Casa.

De acordo com manifestantes, a ocupação já durava cerca de 1,3 ano e tinha 280 famílias. “A maioria não tem para onde ir. Uns estão dormindo em casas de parentes, outros em carros ou até na rua, como eu. Dormimos em uma calçada lá perto [do terreno onde havia a ocupação]”, disse a atendente Karina Rodrigues.

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Plenário e entrada da Casa ficaram lotados

Uma alternativa dada pelo poder público foi a disponibilização de um galpão até que as famílias encontrem novas moradias. “Lá não tem estrutura nenhuma. É um galpão com as telhas todas quebradas, chove e alaga tudo”, afirmou o ajudante geral Edson de Araújo Mota.

Em meio a gritos de pedidos por moradia, Lapas, defendeu, em discurso, ações do mandato na área habitacional.

“Conheço o problema de habitação há mais de 30 anos. Comecei a vida pública trabalhando nessa área e sei como algumas pessoas sofrem por morarem do lado de córrego, perto do esgoto. Nunca avançamos tanto na questão da habitação como nos governos do [ex-] prefeito Emidio [de Souza – PT] e no meu. Nós conseguimos construir e entregar mais de 5 mil unidades habitacionais”, destacou Lapas.

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Fila
O prefeito destacou ainda que é preciso se respeitar o cadastro de famílias a espera de serem contempladas em projetos da habitação. Segundo Lapas, entre os manifestantes sem teto, há “gente que chegou há três, quatro meses, e não pode furar a fila. Tem gente que veio de Taboão, de Cotia, do Guarujá, e nós não podemos colocar na frente de quem já está há 20 anos em nossa cidade”.

Ele declarou ainda que a Prefeitura se dispõe a atender uma comissão de moradores da ocupação Santa Maria para discutir alternativas.

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