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Abraão Jr. quer casa maior para o Legislativo

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Eleição de Abraão Jr. para presidência da Câmara surpreendeu / Folto: Eduardo Metroviche
Eleição de Abraão Jr. para presidência da Câmara surpreendeu / Folto: Eduardo Metroviche

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O novo presidente da Câmara de Carapicuíba, Abraão Junior (PT), diz que um dos principais desafios para o biênio a frente da Casa é encaminhar a construção de um novo prédio para o Legislativo. Em entrevista ao Visão Oeste, Abraão Junior também fala sobre como foi chegar à presidência da Câmara concorrendo com o correligionário Alexandre Pimentel, que tentava a reeleição, e avalia o cenário político da cidade. Confira os principais trechos da entrevista abaixo e a íntegra no site do Visão Oeste.

Quais suas expectativas para a presidência da Câmara?

Sempre é desenvolver um bom trabalho. Mas a principal é sair desse prédio que estamos. Não há estacionamento, saída de incêndio, acessibilidade a pessoas com deficiência. Não é só pelo vereador, é pelo munícipe. O munícipe precisa ter um melhor acesso ao vereador. Já tem o projeto executivo [de um novo prédio], já tem o terreno, na [avenida] Mário Covas. Estamos vendo o processo de licitação da obra, a parte mais burocrática, para que a gente comece a obra o mais rápido possível. Nem que eu comece e o próximo presidente termine.

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Sua chegada à presidência da Câmara foi uma surpresa. Foi uma composição de última hora ou algo planejado? Como foi a eleição?

A eleição é dinâmica. Os vereadores começaram a falar no meu nome. Como o Alexandre [Pimentel], que é do meu partido, já tinha sido presidente, os vereadores acharam que era importante agora ser a nossa vez. Os vereadores começaram a fomentar isso e depois a gente encabeçou e deu certo. Foi uma novidade até pra mim.

E como ficou sua relação com o ex-presidente?

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A eleição já acabou. Já nos reunimos, estamos pensando no partido, na cidade. No momento [da eleição da mesa diretora] é lógico que não ficou agradável nem para ele, nem para mim. Mas já conversamos, nosso relacionamento é transparente, tranquilo.

“O munícipe precisa ter um melhor acesso ao vereador”

Como presidente da Câmara, quais os principais projetos que espera pôr em votação?

A meta dos vereadores é trazer o desenvolvimento para a cidade. Nosso orçamento era de R$ 211 milhões, quando o prefeito Sergio Ribeiro (PT) assumiu, em 2009. Chegamos este ano a R$ 409 milhões. Nossa meta é criar projetos para desenvolver a cidade, trazer investimentos. Fora o trabalho Legislativo comum, que é auxiliar a população, fiscalizar os atos do governo, trabalhar no sentido de aprimorar as políticas desenvolvidas.

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O senhor sempre foi muito próximo ao prefeito Sergio Ribeiro (PT). Isso facilita na relação entre Legislativo e Executivo?

Facilita pelo projeto, a meta de desenvolver a cidade. [Sergio Ribeiro] é meu amigo particular, tenho relação com ele, a família dele. O Legislativo é independente e o Executivo também. Mas quando há harmonia, quem recebe os frutos disso é a população.

Nas cidades em que o mesmo partido comanda o Legislativo e o Executivo há uma preocupação de haver uma subserviência por parte da Câmara…

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Na minha mesa diretora, o Paulo Xavier, segundo secretário, é do PSDB. Ficou plural a coisa. E são 17 vereadores. Não há subserviência e nunca houve nenhum pedido do Executivo neste sentido.

Durante o primeiro mandato, Sergio Ribeiro enfrentou alguns momentos de insurgência de vereadores da base, com ameaças de rompimento. Qual a expectativa neste sentido para esta Legislatura?

Cada vereador tem o mandato individual. Quando essa relação entre secretaria, governo e vereadores é abalada de alguma forma, a arma que o vereador tem é o Parlamento. É ali que ele vai mostrar sua indignação, pontuar o que está errado, aquilo que ele precisa para atender as necessidades dos que votaram nele. A insurgência naquele momento foi pontual. Depois, não se ouviu mais falar disso. Até porque nossa cidade precisa de projetos coletivos para melhorar. A relação de forças aqui, o PT tem três vereadores, o PMDB tem três vereadores, o PDT dois… e assim por diante. Está bem equilibrada a Casa e 16 dos 17 vereadores participam do projeto eleitoral do prefeito Sergio Ribeiro, exceto o Paulo Xavier, que está na oposição hoje.

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Por que diminui tanto o espaço da oposição na cidade?

Muito por conta dos avanços que houve na cidade. Por muito tempo diziam que não era possível fazer algumas coisas. A cidade avançou, e muito. Então, quando você propõe mudanças e começa a fazer as mudanças, a população entende. Quando você é oposição a essas mudanças, o argumento fica enfraquecido. Estiveram no governo, tiveram oportunidade de fazer por mais de 30 anos, e não fizeram. Além das mudanças, tiramos o discurso deles.

 “Acho que a cidade já está bem representada”

Durante o processo eleitoral a base chegou a estremecer, com a criação de grupos como os municipalistas. Estão superados estes grupos?

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O candidato tem que buscar o apoio dentro da sua base e às vezes a base pede coisas que não estão acordadas. Mas depois que há o acordo dentro da política, as coisas acontecem naturalmente. A política é muito dinâmica. Hoje está tudo bem, amanhã ou depois, a gente não sabe. Alguma coisa pontual pode ter, mas a ponto de haver racha, grupos paralelos, não acredito.

O número de vereadores em Carapicuíba aumentou de 16 para 17 (pelas regras eleitorais, pode ser até 21). O senhor considera 17 vereadores a quantidade adequada ou pretende pôr novamente a questão em pauta?

Hoje, fisicamente seria impossível mais um vereador. No prédio que estamos é impossível, já estamos com uma superlotação. Não é só o vereador, tem os assessores. Se no futuro, os partidos decidirem que é uma coisa pra gente pensar, pode até ser. Mas acho que a cidade já está bem representada. Em cada região, já existe um vereador representando. A população está sendo atendida com 17 vereadores.

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Por que no fim do ano houve um novo problema relacionado à coleta de lixo na cidade?

Sempre no final do ano há essa questão do lixo. Em Carapicuíba, há pessoas que constroem, reformam casas e não pagam uma caçamba para pegar esse lixo e colocar no destino certo. Aí, colocam nas ruas. Queremos implantar uma fiscalização rígida para multar essas pessoas. Na coleta de lixo, alguns caminhões quebraram, mas estão consertados. No fim do ano as pessoas recebem 13º, compram mais e produzem mais lixo.

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