Início Cidades Aline Lins: “A única coisa que lembro foi aquela explosão”

Aline Lins: “A única coisa que lembro foi aquela explosão”

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Rogério e Aline Lins durante internação no Hospital Antonio Giglio após sofrerem queimaduras ao acender fogueira do "Arraiá do Servidor" / Foto: reprodução/TV Globo

Em entrevista ao “Fantástico” exibida na noite deste domingo (7), o prefeito de Osasco, Rogério Lins, e a primeira-dama, Aline Lins, falaram sobre a explosão que feriu os dois ao acenderem a fogueira do “Arraiá do Servidor”, dia 28 de junho (assista abaixo).

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“Na hora em que nós encostamos, a única coisa que eu lembro foi aquela explosão”, declarou a primeira-dama. Após o acidente, ainda sem ter noção clara do que havia ocorrido, “a sensação é o rosto todo deformado, derretendo”, continuou Aline Lins.


A entrevista foi concedida do quarto do Hospital Municipal Antônio Giglio, onde o casal está internado há nove dias em recuperação após o acidente. “Tem pessoas de bairros há mais de um quilômetro de distância que falam que a janela tremeu”, declarou Rogério Lins.

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Os dois tiveram queimaduras de primeiro e segundo graus nas mãos, braço e rosto. A recuperação é boa, segundo boletim médico, mas ainda não há previsão de alta. A primeira-dama deve passar por procedimento para enxerto de pele na mão direita nesta segunda-feira (8).

“Sem fogueira”

A reportagem do “Fantástico” fez uma simulação dos riscos de uma fogueira semelhante e um especialista entrevistado afirmou que as consequências do acidente poderiam ter sido mais graves. Explicou que o combustível utilizado para acender a fogueira evapora, circula pelo ar e forma uma nuvem invisível. Falou ainda que acidentes do tipo podem ocorrer também ao acender, por exemplo, churrasqueiras.

O responsável pela fogueira, o servidor Umberto de Aquino, conhecido como “Pé do Fogueirão”, afirmou que adotou o mesmo procedimento dos anos anteriores para montá-la, usando eucalipto, cascalho de madeira, TNT e três litros de gasolina.

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Disse também que não fez nenhum curso para aprender a lidar com a montagem de fogueiras. “Não passei por curso nenhum, isso eu aprendi com a vida”.

Ao final da entrevista, Rogério Lins afirmou que o tradicional “Arraiá do Servidor” vai continuar, mas sem fogueira. “Vai continuar existindo, mas eu, como bom obediente da minha esposa, no ano que vem sem fogueira”, declarou.

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