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Assistência à população de rua é pauta de consórcio regional

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O secretário Gelso de Lima discursa durante evento de comemoração a seu aniversário, na manhã desta segunda, 27 / Foto: Leandro Conceição

Leandro Conceição

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O secretário Gelso de Lima discursa durante evento de comemoração a seu aniversário, na manhã desta segunda, 27 / Foto: Leandro Conceição
O secretário Gelso de Lima discursa durante evento de comemoração a seu aniversário, na manhã desta segunda, 27 / Foto: Leandro Conceição

A assistência aos moradores de rua é uma das pautas do consórcio intermunicipal do qual fazem parte Osasco e outras seis cidades da região, oficializado este mês. A informação é do secretário de Assistência e Promoção Social de Osasco, Gelso de Lima.

“Osasco, como tem entidades organizadas, igrejas, que doam alimentos, tem um atrativo para que moradores [de rua] de outras cidades venham para cá. Por isso, temos de pensar em uma política mais regional [para o atendimento à população de rua]”, afirmou Gelso de Lima ao Visão Oeste durante evento na manhã desta segunda-feira, 27.

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“Esse é um dos temas na pauta de discussão dos prefeitos que estão formando o consórcio regional”, completou.

Leia abaixo trechos da entrevista com Gelso de Lima e matéria na edição impressa, na próxima sexta-feira, 31.


Visão Oeste: Quais as principais ações dos primeiros meses no comando da Secretaria de Assistência e Promoção Social de Osasco?
Gelso de Lima: Estamos atuando em várias frentes. Na questão dos jovens, os abrigamentos, que tem entidades que ainda não estão enquadradas pela orientação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social).

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Buscamos enquadrar essas entidades e conveniar cada vez mais. As entidades conveniadas conseguem prestar um serviço com um pouco mais de qualidade do que o nosso, uma vez que não tem tanta rotatividade de mão-de-obra.

Qualificar uma equipe que fiscalize essas entidades é o melhor caminho. Outra frente importante são os albergues: temos dois, que estamos buscando uma alimentação melhor [para os albergados], uma reforma, uma estruturação melhor, principalmente nessa época do frio.

E pela primeira vez a gente conseguiu vacinar [contra a gripe] todos os nossos albergados.

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Quantos moradores de rua a cidade tem e quantos deles são atendidos pelos albergues municipais?
Há cerca de 220 [moradores de rua] dos quais de 130 a 140 são frequentadores assíduos dos albergues, que oferecem café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e um café depois da janta.

Quais os principais motivos para a vida nas ruas que vocês vêem no dia-a-dia?
São vários os motivos, desde os problemas de saúde mental à drogadição, que tem aumentado muito. E tem uma outra parte, que é as vezes uma desilusão amorosa, uma briga com a família, separação, perde de um filho ou algum outro trauma familiar e a pessoa acaba optando por morar na rua. Muitas vezes são pessoas estruturadas, universitários, empresários que faliram etc.

E tem muita gente que vem de outras cidades, porque Osasco, como tem entidades organizadas, igrejas, que doam alimentos, um atrativo para que moradores de outras cidades venham para cá, por isso, temos de pensar em uma política mais regional [para o atendimento à população de rua].

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Esse é um dos temas que estão na pauta de discussão dos prefeitos que estão formando o consórcio regional.