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Ataque de animal não identificado no mar mata jovem de Osasco na Praia Grande

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Alexandre, de 16 anos, morreu após 34 dias internado na UTI depois de ataque de animal não identificado enquanto tomava banho de mar na Praia Grande / Foto: reprodução

Morador de Osasco, o estudante Alexandre Lima da Silva Júnior, de 16 anos, morreu, nesta segunda-feira (27), após ser atacado por um animal não identificado durante um banho de mar na Praia Grande, litoral paulista, onde estava a passeio com a família.

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A prima dele, a professora Alani Paz Lima, de 39 anos, contou que eles estavam no bairro Solemar, em Praia Grande, no dia 21 de dezembro. Alexandre mergulhou e, segundos depois, levantou assustado e pediu ajuda. “Quando olhei, vi um furo no abdômen. Ao sentir aquela dor, ele passou a ficar tonto e começou a cair na água. Eu o segurei e gritei por ajuda”, disse ela, ao G1.

Os salva-vidas e banhistas que estavam no local retiraram o jovem osasquense do local. “Ninguém soube explicar o que aconteceu. A suspeita é que tenha sido uma raia, mas não há confirmação”, relembrou a prima.

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Reclamando de muita dor, Alexandre foi socorrido por um vendedor que estava na praia e lhe deu carona até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Praia Grande, onde lhe deram um remédio, fizeram sutura e o encaminharam ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.

“Depois da realização de exames, o cirurgião só olhou o ferimento, deu uma apertada e deu alta. Não conseguíamos acreditar, porque ele estava cada vez pior, pálido e vomitando, com febre alta. O enfermeiro também nos disse acreditar que era ferimento de algum animal”, relatou a prima.

Do hospital, o jovem foi reencaminhado à mesma UPA onde havia sido atendido inicialmente e também recebeu alta. “Foi um atendimento superficial. Na hora que ele iria tomar banho para ir embora, desmaiou, teve que voltar para o hospital. Nesse momento, a mãe dele pediu que fosse transferido ao convênio”, contou Alani.

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Alexandre foi então ao Hospital Frei Galvão, em Santos, onde, enfim, foi detectado que ele estava com perfuração no fígado, no pâncreas e em duas artérias. “Tiraram dois litros de sangue de hemorragia de dentro dele”, relatou a prima. Depois disso, o jovem ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O estudante ficou 34 dias internado e passou por quatro cirurgias e transfusões de sangue, com os sintomas piorando. Até que ele não resistiu e morreu nesta segunda.

O caso de Alexandre foi registrado como morte suspeita e a polícia de Santos investiga o caso. (Com informações do G1).

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