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Banda gaúcha Cachorro Grande faz show no Sesc

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Grupo gravou DVD no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e agora prepara novo trabalho / Foto: Cisco Vasques

Grupo gravou DVD no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e agora prepara novo trabalho / Foto:  Cisco Vasques
Grupo gravou DVD no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e agora prepara novo trabalho / Foto: Cisco Vasques

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Carol Nogueira

Com 15 anos de trajetória musical, a banda Cachorro Grande faz um show no Sesc Osasco, no próximo dia 12, às 20h. A banda apresenta o show da turnê Cachorro Grande Ao Vivo no Circo Voador, que nomeou o DVD lançado em 2013 e foi gravado no Rio de Janeiro.
Os fãs terão a oportunidade de ouvir grandes sucessos do grupo como “Hey, Amigo!”, “Que Loucura!”, “Roda Gigante”, “Dia Perfeito”, “Lunático” e “Você Não Sabe o Que Perdeu”. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.sescsp.org.br a partir do próximo dia 30 e nas bilheterias do Sesc no dia 2. Os valores são R$ 6 meia e R$ 12 inteira.
Em entrevista ao Visão Oeste, Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande, falou sobre a apresentação em Osasco, o próximo CD e o atual cenário do rock.

O que os fãs podem esperar do show no Sesc Osasco?
Vai ser o antepenúltimo show da turnê que estamos fazendo, primeiro dando uma olhada para trás e para o DVD que gravamos. Essa turnê traz uma coletânea com as principais músicas que o público gosta. Será o show mais afiado possível. Queremos que todos se divirtam.

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Quais as novidades no novo álbum Costa do Marfim?
Será um trabalho bastante diferente dos outros. Cada CD lançado parecia ter uma continuação do último. Esse novo álbum será uma despedida da primeira fase da banda. Continuamos com as influências do rock e do blues, mas com técnicas mais modernas e músicas com 8, 14 minutos.

Qual a sua opinião sobre as novas formas de consumo de música pela internet?
Não importa muito o formato. Eu fico muito chateado às vezes com a atenção das pessoas para ouvir música. A pessoa fica ali na frente do computador trabalhando e ouvindo música, sem se preocupar com o disco e o conteúdo. Ouve em uma caixinha de computador que tem um som péssimo. Ficamos meses no estúdio gravando um trabalho bom e fazemos questão de lançar em CD e vinil, porque está voltando o interesse pelo disco de vinil.

Como você avalia o atual cenário do rock?
Eu não vejo nada de interessante no cenário do rock. Está em baixa e precisa de um expoente contemporâneo como na década passada com a Cachorro Grande e Pitty, não bandas descartáveis, que são lançadas por um produtor e acabam logo. Eu não consigo entender, o pessoal parece que não sabe tocar, não são mais aqueles garotos que ouviam música juntos e tinham o sonho de ter uma banda. Essa onda dos coloridinhos, foi a mais descartável, fiquei com vergonha pelo rock.

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Após dez anos em São Paulo e com sete trabalhos lançados, incluindo o DVD no Circo Voador, qual é a avaliação sobre a carreira construída em São Paulo? Teriam alcançado a mesma notoriedade se estivessem em Porto Alegre?
Não. A banda se divide em dois momentos: quando estávamos no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde ganhamos mais espaço, alcançamos mais gente e fomos reconhecidos no Sul. Se eu tocasse gaita e vestisse bombacha, podia ficar no sul, mas para evoluir no rock, tem que vir para São Paulo. Tudo que se faz aqui reflete no Brasil inteiro. Morar em São Paulo é ficar mais perto da efervescência cultural.

Serviço

Cachorro Grande
Local: Sesc Osasco – Avenida Sport Club Corinthians Paulista, 1.300, Jardim das Flores
Data: 12/07
Horário: 20h
Ingresso: R$6 (meia) e R$12 (inteira)

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