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Barueri deve estender horário das sessões

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Novo presidente da Câmara diz que Gil Arantes já formou maioria / Foto: Eduardo Metroviche
Novo presidente da Câmara diz que Gil Arantes já formou maioria / Foto: Eduardo Metroviche

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Eleito presidente da Câmara de Barueri, o vereador Chico Vilela (PTB) assume no momento em que a cidade aumentou de 14 para 21 cadeiras seu Legislativo. Mesmo assim, é contrário a mais de uma sessão por semana. “No dia de sessão vamos precisar estender o horário, mexer no regimento interno”, diz.
Apenas um vereador deve fazer oposição ao prefeito Gil Arantes (DEM): Toninho Furlan (PMDB), irmão do ex-prefeito Rubens Furlan (PMDB). “Acho que a oposição é saudável”, afirma Vilela.

Barueri foi uma das cidades que mais cresceu no número de vereadores. Isso muda muito na condução do trabalho legislativo?

Não, acho que não muda muito. Até para o debate, para questões dos projetos é interessante. Cada um tem o seu ponto de vista, suas ideias pra debater os projetos. Acho que é bom o aumento para 21 vereadores, sete a mais do que na legislatura anterior. Vai ser uma legislatura interessante, acho que vai ter muitos projetos, um município que está com a arrecadação muito boa, que tem dinheiro, precisa de uma gestão muito boa, com comprometimento com a cidade e com o povo.

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Como presidente da Câmara, qual a sua principal meta para o Legislativo e para a cidade?

Paro Legislativo é dar continuidade ao que já vem sendo feito, uma Câmara que tem ISO 9000, uma Câmara que na região tem um nome. E a gente tem alguns projetos que vamos tentar colocar em prática. Até já citei um que quero implantar nesse biênio, ver se consigo instalar a TV Câmara, para que todos os moradores que tiverem uma TV digital possam acessar os trabalhos do Legislativo e do Executivo também. Fazer uma parceria para a gente poder levar à municipalidade o que está acontecendo na Câmara, quais os projetos, indicações, requerimentos, o trabalho dos vereadores.

Agora, com 21 vereadores, o que muda em termos de discussão de projetos? Fica mais difícil juntar os vereadores, isso pode atrasar os trabalhos da Câmara?

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Vamos aguardar aí, na terça-feira a gente vai começar. Está certo que ainda não tem nada na pauta, a gente vai dar a entrada, vão ser lidos os projetos que vão vir do Executivo, enquanto que alguns vereadores podem estar apresentando algum projeto, indicação, requerimento. Aí a gente vai ver como é que vai ser a discussão com os vereadores novos. Vamos ter que aguardar os trabalhos para ver como é que vai ser no dia a dia.

A sua chegada à presidência da Câmara foi muito tranqüila. Não havia muita dúvida de quem seria o presidente?

Nós viemos na oposição e, com a eleição do prefeito Gil Arantes fizemos 11 vereadores. Do outro candidato fizeram 10. Nós somos todos amigos, já nos conhecíamos, muitos reeleitos. Ficou com a gente e com o prefeito quatro vereadores reeleitos, mais sete novos, mas chegamos a um entendimento que o presidente seria um dos quatro. Dr. Antônio já era uma pessoa certa para a Secretaria da Saúde. Ficou eu, Carlinhos do Açougue e Miguel de Lima. Conversei com os vereadores e também com o prefeito. O Carlinhos tinha também a pretensão de ser o presidente. Conversei com ele para que fosse a minha vez, até por ser meu quarto mandato. Aí ele abriu mão e hoje é vice-presidente dessa Casa. Espero que a gente possa desenvolver um grande trabalho.

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O Legislativo de Barueri pela primeira vez teve o mesmo peso de forças entre o prefeito eleito e a coligação que saiu derrotada. Isso nunca tinha acontecido com essa intensidade na Câmara.

É, do tempo que participo da política de Barueri como vereador, nunca tinha acontecido. Mas é aquilo que eu falei, acho que está tendo uma conversa muito boa entre todos.

O senhor quer dizer que parte desses dez eleitos pela oposição já está em uma conversa de composição para dar apoio ao Executivo?

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Com certeza, isso mesmo que está acontecendo. Porque o vereador também precisa de condições de trabalho para levar suas reivindicações, seus requerimentos junto a comunidade. E para poder atender ele precisa também do Executivo, precisa do prefeito. Fiquei quase dois anos na oposição, sei que é muito difícil chegar na secretaria, no departamento, encontrar as portas fechadas. Quando o povo procura o seu vereador, quando precisam de melhorias em seu bairro, eles vêm até o vereador, e a gente precisa ter um relacionamento bom com o Executivo pra poder levar esse atendimento.

Falou da meta de implantar a TV Câmara. Tem algum modelo na região ou fora dela que pretende seguir?

Quero visitar algumas cidades que já tem TV Câmara para ver como funciona. De repente possa ampliar mais, melhorar.

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Já pode se pode dizer que o prefeito Gil Arantes construiu uma maioria consolidada?

Já construiu sim, a maioria dos vereadores.

São 20, hoje?

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Sim. Mas temos aí o nosso vereador e amigo, Toninho Furlan, que também já está no seu quarto mandato. E é irmão do [ex-prefeito Rubens] Furlan. Acho que ele fica até numa posição mais delicada, mas já sinalizou, deixou bem claro que todos os projetos que vierem e forem de interesse da população ele está pronto para poder aprovar. Ele quer o melhor para Barueri, é um vereador que tem essa consciência. Acho que a oposição é saudável.

Como você está encarando o desafio de seu quarto mandato como vereador e agora na posição de presidente do Legislativo. Como está encarando esse novo desafio?

É um desafio muito grande, a responsabilidade é enorme. Mas acho que ainda é muito cedo, um mês, estou vendo que é muito trabalho, muitas responsabilidades, a gente tem aí as diretorias, a jurídica, o financeiro, tem o legislativo, tem a administração, então a gente está acostumando a realmente fazer um trabalho que a gente possa sair bem tranqüilo, sabendo que fez um grande trabalho e acredito que vamos conseguir fazer isso, até pela experiência que a gente tem. Mas confesso que é um desafio muito grande. E vamos encarar isso aí, vai dar tudo certo.

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A gente tem conversado com outros presidentes de Câmaras na região e em duas das principais cidades vizinhas aqui de Barueri há problemas de ordem estrutural em suas Câmaras, falta de estrutura física. Esse não é um problema de Barueri num primeiro momento, mas com 21 vereadores vão ser feitos ajustes nesse sentido?

Estamos aqui há quatro anos, num prédio novo, viemos para cá em dezembro de 2008. A Câmara foi construída já pensando no futuro. Hoje a gente já está conseguindo acomodar os 21 vereadores. Agora, quando se fala em trabalhar com 21 vereadores, no dia de sessão vamos precisar estender o horário, mexer no regimento interno.

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