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Barueri lança campanha contra assédio nos ônibus

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Sete veículos estão equipados com ar e wi-fi na cidade

Barueri recebe ônibus com ar-condicionado e internetA Prefeitura de Barueri, através da Secretaria da Mulher e em parceria com a empresa de transportes coletivos Benfica BBTT, está realizando a ação “Barueri contra o assédio sexual nos transportes coletivos”. A iniciativa faz parte da Campanha Seja Humano, lançada pela Secretaria da Mulher em março deste ano.  

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Motoristas e cobradores de ônibus serão orientados por meio de realização de rodas de conversas sobre as formas de coibir o assédio sexual, denúncias e leis específicas de combate à violência contra as mulheres. Além disso, bussdoors serão instalados nos vidros traseiros dos ônibus da cidade para chamar atenção sobre o assunto.

Avaliações semestrais também serão realizadas durante a campanha, como forma de desenvolver estratégias para garantir o fim do assédio e coibir a violência contra as mulheres. Essa parceria também visa reforçar o canal de comunicação com as mulheres, para que possam fazer este tipo de reclamação e assim gerar estatística deste tipo de crime.

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Marcos Paulo Freitas Carreira, consultor de marketing da Benfica, destacou ainda a importância de orientar também os colaborares da empresa. “A Benfica BBTT está sempre em parceria com as ações da prefeitura e não poderia ficar de fora dessa campanha, pois uma das maiores queixas que recebemos é o assédio dentro do coletivo”, disse.

Assédio é realidade no transporte coletivo

Segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em abril de 2014, 26% dos brasileiros concordava com a afirmação de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”, ou seja, grande parte da sociedade ainda culpa a mulher pela violência sofrida. Infelizmente, em Barueri o assédio sexual nos transportes coletivos também é uma realidade.

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O assédio sexual nos transportes coletivos pode ser caracterizado como casos de abusos, e o enquadramento dos agressores deve ser feito pela autoridade policial. Mas são necessários profissionais capacitados e que tenham sensibilidade para compreenderem que a violência contra a mulher deve ser coibida em todos os espaços, incentivando a denúncia a este tipo de violência.