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Câmara de Osasco celebra 89 anos de voto feminino no país

No evento, autoridades políticas e sociais fizeram um balanço das conquistas femininas na sociedade nos últimos 100 anos

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Evento reuniu autoridades políticas e sociais femininas / Foto: Robson Cotait

A Câmara Municipal de Osasco realizou, na última quarta-feira (24), um evento para celebrar os 89 anos do voto feminino no Brasil. De iniciativa da vereadora Juliana da Ativoz (Psol), o encontro foi presidido pelo parlamentar Pelé da Cândida (MDB) e reuniu diversas autoridades políticas e sociais femininas.

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Na cerimônia, Pelé da Cândida comentou o crescimento da bancada feminina na atual legislatura da Câmara osasquense, que passou de três para cinco vereadoras. “As mulheres não estão tomando espaço de ninguém, apenas ocupando um lugar que lhes é de direito”.

Mônica Veloso, Secretária Executiva de Políticas para Mulheres e Promoção da Diversidade, afirmou que é na gestão pública onde se pode construir meios de transformação da vida das mulheres e dos LGBTs. “É importante destacar a sensibilidade do prefeito em criar secretarias para consolidar avanços das mulheres. Temos que criar uma sociedade que nos reconheça como seres políticos”.

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Foto: Robson Cotait

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“Ainda há muito o que avançar no que se refere aos direitos da mulher”, disse a vice-prefeita Ana Maria Rossi, Ao comentar sobre os 48 anos de vida pública em Osasco, a vice-prefeita disse que os homens ainda ocupam a maioria dos cargos eletivos e de poder: “Temos que conquistar esses espaços, pois o lugar da mulher é onde ela quiser”.

Dados apresentados pela vereadora Elsa Oliveira (Podemos) reforçaram a fala de Ana Maria. Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitora (TSE), apenas 12% das cidades brasileiras são governadas por uma prefeita e apenas 16% dos cargos de vereador são ocupados por mulheres. Elas são apenas 15% dos deputados federais, contra uma média de 28% nos parlamentos de outros países da América Latina.

Conforme a vereadora, as mulheres ainda precisam lutar muito para transformar a equidade entre homens e mulheres em realidade: “Até pouco tempo atrás, o Senado, construído já nos anos 1960, ainda não tinha banheiro feminino”, ressaltou Elsa.

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No mesmo tom da fala da parlamentar do Podemos, as demais vereadoras osasquenses
Ana Paula Rossi (PL), Juliana da Ativoz (PSOL), Lúcia da Saúde (Podemos) e Cristiane Celegato (Republicanos) comentaram sobre as dificuldades femininas na política.

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