Com a redução de metade dos cargos comissionados na Câmara Municipal de Osasco, serão economizados quase R$ 8,9 milhões em um ano.

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É o que informa a Justificativa do projeto que estabelece o corte de 168 cargos em comissão no Legislativo osasquense. Cada parlamentar poderá ter oito assessores comissionados (sem concurso público), e não mais 16.

Além de reduzir o número de cargos em comissão pela metade, o projeto também atribui funções aos cargos remanescentes nos gabinetes de vereadores.

Promotor sugeriu apenas um comissionado por vereador 

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No mês passado, o promotor de Justiça Gustavo Albano, coordenador da Operação Caça Fantasmas, que no ano passado pediu a prisão de 14 dos 21 vereadores da Legislatura anterior, esteve na Câmara e defendeu que cada parlamentar possa ter apenas um assessor comissionado.

“Precisa de cargo em confiança do vereador para colocar uma pessoa para preencher formulário? Precisa de uma pessoa que seja cargo de comissão para ir até um posto de saúde ver o atendimento? Ou pode ser [contratado por] concurso?”, disse Gustavo Albano.

Para o presidente da Câmara de Osasco, Dr. Lindoso (PSDB), a sugestão “não tem nexo”. “Vivemos em uma democracia, aceito o que ele falou, mas não vou acatar aqui, sinto muito”, disse, em entrevista coletiva na semana passada.

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“Um assessor [por parlamentar] não dá. Olha só o raciocínio: vou à Brasília, ao Congresso, tenho um chefe de gabinete, aí tem um ato do prefeito aqui, uma ação, [como foi] a entrega de UTI Neonatal, o chefe de gabinete vai me representar lá… eu fecho o gabinete?”.

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