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Congresso define prioridades de luta

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4 mil sindicalistas passaram pelo evento, onde também foi escolhida nova direção da central / Foto: Fotos/Eduardo Metroviche
4 mil sindicalistas passaram pelo evento, onde também foi escolhida nova direção da central / Foto: Fotos/Eduardo Metroviche

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Intensificação da luta pelo fim do fator previdenciário e pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais foram algumas das prioridades definidas no 7º Congresso da Força Sindical para os próximos quatro anos. O evento, que aconteceu entre os dias 24 e 26 de julho, na Praia Grande, contou com a participação de sindicalistas de diversas categorias e também elegeu a nova direção da central.

Segundo a Força, cerca de 4 mil sindicalistas, inclusive de outros países, passaram pelo Congresso para discutir e avaliar posicionamentos e prioridades para os próximos anos, que incluem a aprovação da pauta trabalhista.
Entre os temas estão: 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação e 10% do PIB para a Saúde; a permissão para a entrada de médicos estrangeiros no país para trabalhar nas periferias das regiões metropolitanas e no interior. Como também o fim da contribuição compulsória dos aposentados.

“Debatemos ideias, relatamos e ouvimos experiências e formulamos um plano de lutas”, enfatizou João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Com isso, os congressistas aprovaram manifestações e paralisações em todos os Estados. O primeiro será na próxima terça-feira, 6, contra o PL 4330, que regulamenta a terceirização. O ato será em frente às federações e confederações patronais. Em São Paulo, ele acontecerá em frente à Fiesp, na avenida Paulista.

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Depois desta data, mais dois atos acontecerão nos dias 13 e 20 de agosto, pelo fim do fator previdenciário e pelas 40 horas semanais, respectivamente.
Já no dia 30 de agosto uma greve nacional poderá acontecer, caso o governo federal não negocie a pauta trabalhista composta de vários itens. Neste dia, devem ser realizadas greves por diferentes categorias em todo o Brasil.

Nova direção
No Congresso, vários sindicalistas foram reeleitos para a diretoria da Força Sindical. Entre eles: o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, para a presidência; o secretário-geral João Carlos Gonçalves, o Juruna; e o tesoureiro, Luiz Carlos Motta. Além disso, pela primeira vez foi cumprida a cota de 30% de mulheres na direção.

Sindicatos da região também fazem parte da direção da central, como o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região. De cinco membros na diretoria, a entidade passou a ter seis: Jorge Nazareno, presidente; Mônica Veloso e Gleides Sodré, diretoras licenciadas; Milton Cavalo, Gilberto Almazan e Claudio Magrão, que também fazem parte da diretoria.

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Pelo Sindicato dos Gráficos de Barueri, Osasco e Região, o vice-presidente Álvaro Pereira da Costa assumiu a Secretaria de Promoção Social. E do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, Eunice Cabral permanece como vice-presidente da Força Sindical.

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