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Desemprego cai ao menor nível desde 2002

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Foto: Eduardo Metroviche

Divulgada na quinta-feira, 19, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a taxa de desemprego no país fechou o mês de novembro em 4,6%, obtendo o menor índice desde dezembro de 2002, inferior também a novembro do ano passado (4,9%). O estudo indicou ainda alta no número de postos de trabalho com carteira assinada de 3,1%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Estudo do IBGE revela alta do número de postos de trabalho com carteira assinada / Foto: Eduardo Metroviche
Estudo do IBGE revela alta do número de postos de trabalho com carteira assinada / Foto: Eduardo Metroviche

 

O rendimento real do trabalhador cresceu 3% em novembro e também bateu recorde, atingindo R$ 1.965,20. Ainda assim, o número de postos de trabalho não aumentou nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME, já que o número se manteve em 23,3 milhões. A redução da taxa de desemprego, segundo o IBGE, se deve ao fato da entrada de 800 mil pessoas em inatividade, ou seja, elas pararam de procurar emprego e, portanto, de pressionar o mercado.

“Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro, mas ainda não está em atividade. Outra opção pode ser em decorrência de desalento (acha que não vai conseguir trabalho)”, disse o gerente de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.
Entre as categorias profissionais, todas mantiveram praticamente o mesmo número de postos de trabalho de outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o comportamento foi semelhante para a maioria das categorias, com exceção da indústria, que teve queda de 3,9% (menos 145 mil postos de trabalho), e dos serviços domésticos, com redução de 12,2% (menos 186 mil postos).
A média da taxa de desemprego para os 11 primeiros meses do ano é 5,5%. Como em geral, a taxa de dezembro é a mais baixa do ano, 2013 deve ter uma taxa média inferior à observada em 2012, que havia sido 5,5%. (Com Agência Brasil)

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