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Duas de cada três casas de Osasco têm irregularidades na obra, diz associação

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Desabamento de sobrado de três andares no Novo Osasco chamou a atenção em todo o país / Foto: reprodução

Levantamento da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Osasco (AEAO) divulgado pela TV Globo aponta que, a cada três imóveis de Osasco, dois foram construídos sem autorização de órgãos responsáveis e até supervisão de um profissional. Nesses casos, a construção fica por conta apenas do pedreiro ou do dono da casa.

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Há um mês, o desabamento de um sobrado de três andares no Novo Osasco chamou a atenção em todo o país. Ninguém ficou ferido, mas três famílias precisaram ser removidas do local. O laudo sobre as causas da queda ainda não foi concluído, mas uma das principais suspeitas é de problema estrutural. A casa não tinha escritura e nem planta, prática comum, principalmente nos bairros periféricos.

“Com este triste episódio, não há como deixar de refletir, neste momento, sobre a importância da participação de profissionais tecnicamente habilitados na elaboração de projetos e acompanhamento de obras e reforma de imóveis de todos os tipos e tamanhos na cidade”, declarou, em nota, na época a AEAO.

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“Projetos desenvolvidos e calculados por engenheiros e arquitetos evitam problemas futuros, que podem comprometer não apenas a estrutura de uma edificação, mas a vida de uma família e todo seu entorno”, continuou a associação.

“Se não houver o acompanhamento desse profissional, ampliar uma cozinha, derrubar uma parede, acrescentar pavimentos, aumentar a carga numa varanda ou qualquer que seja a atividade desenvolvida em uma obra, pode implicar problemas estruturais graves, além de dores de cabeça com as autoridades fiscalizadoras”.

O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Osasco, Leandro Azeredo Fogaça, destaca a importância de que os municípios coloquem em prática uma lei federal que assegura assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social. Ele diz que tem pleiteado a implantação da iniciativa em Osasco.

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A Prefeitura diz que precisa de auxílio do governo federal para implantar o projeto.