O presidente da Câmara de Osasco definiu esta semana o aluguel de um novo imóvel para abrigar os gabinetes dos 21 parlamentares.
Não demora para o senso comum e os “justiceiros” da internet protestarem contra a medida, atacando um suposto “gasto desnecessário”.
De acordo com Elissandro Lindoso (PSDB), os custos serão menores. De qualquer forma, quem conhece as atuais instalações da Câmara de Osasco sabe o quanto são precárias as condições do imóvel atual.
Cada parlamentar pode contratar até 16 assessores. Há de se questionar este número, se é a quantidade ideal. No entanto, a maioria dos gabinetes atuais mal tem condições de oferecer acomodações adequadas para o trabalho de um vereador, quanto mais os assessores, sejam dois ou 16.
O resultado são gabinetes e corredores lotados de assessores à espera de espaço para exercer funções ou populares que procuram os parlamentares para apresentar reivindicações ou propostas para seus bairros, organizações ou segmentos.
Fora isso, o imóvel atual não tem nada de acessibilidade e para ir em alguns gabinetes é preciso subir três lances de escada. Em outros, além das escadas, é preciso percorrer uma espécie de “labirinto de puxadinhos”. Portanto, a decisão de instalar os gabinetes dos parlamentares em um novo imóvel é acertada, ameniza um sério problema. Mas a cidade ainda precisa enfrentar mais a fundo esta questão.
Osasco tem hoje o segundo maior PIB do estado, oitavo do país. Precisa ter estrutura digna de sua grandeza no serviço público.
É importante lembrar que, para crescer, são necessários investimentos, de empreendedores daqui e vindos de fora. Você acha que a atual Câmara, ou até o Paço Municipal, são bons cartões-postais para atraí-los?