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Editorial: E segue a Copa das copas

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Alguns veículos internacionais já começaram a reproduzir o bordão da presidente Dilma Rousseff, que chegou a chamar a Copa do Mundo do Brasil 2014 de “A Copa das copas”. No contexto da organização e do legado para o país, o adjetivo presidencial foi obviamente um exagero. Resposta, provavelmente, à maré de críticas a tudo que envolveu o evento.

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Está claro que o processo de preparação do país para esse grande momento teve percalços. De promessas não cumpridas a orçamentos estourados. Como acontece, infelizmente, ainda, em grande parte dos projetos públicos no Brasil. Até porque tais projetos envolveram esforços em três níveis de poder: Federal, Estadual e Municipal. E essas esferas nem sempre dialogam e caminham na mesma direção e velocidade que deveriam.

Por isso, passada a Copa, é essencial o governo avaliar a necessidade de apurar os problemas e as irregularidades. Identificar quem tentou tirar proveito financeiro ilícito ou manipular a preparação de forma oportunista e eleitoreira.

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Mas tudo isso não ofuscou o brilho e o sucesso do evento. E enquanto segue a festa do esporte no Brasil, vai confirmando nos resultados e na emoção das partidas as superlativas palavras da presidente. Também confirma a vocação brasileira para o futebol, enquanto motivador da união e solidariedade do povo, sobretudo em respeito à instituição Seleção Brasileira.

Ajudada pelo funcionamento, até agora a contento, dos novos aeroportos, do sistema de telefonia, até mesmo do transporte para os estádios, na acidez das redes sociais a hashtag #acopadascopas vai deixando no esquecimento sua alternativa pessimista que virou moda, a #imaginanacopa.

Por hora, brasileiros de todos os cantos que, mesmo em cima da hora, vestiram a camisa, a bandeira e pintaram as ruas, engrossam a torcida para que finalmente também a nova hashtag se transforme definitivamente em #ohexaénosso.

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