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Editorial: Planejamento e futuro

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Editorial: Governo precisa ouvir os trabalhadores

Em mais um início de ano presenciamos na área da Educação o quanto ainda falta planejamento na gestão pública. Em cidades como Carapicuíba e Cotia, alunos estão sendo dispensados de escolas estaduais mais cedo porque não há merendeiras para preparar os alimentos.

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A justificativa inicial apresentada pela Secretaria de Estado da Educação foi a de que contratos para a prestação do serviço foram encerrados em dezembro e não houve tempo para a contratação antes da volta às aulas.

Ora, não cabe ao gestor saber que o contrato deste serviço fundamental está prestes a ser encerrado e tomar as providências para que não seja interrompido, seja contratando novos prestadores ou renovando com os atuais?

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É bastante duvidosa, para se dizer o mínimo, a competência de gestores que falham em planejar e executar algo tão crucial e com um calendário previamente definido, sem surpresas, sem alterações abruptas.

Após a justificativa inicial, a Secretaria de Estado da Educação informou que será aberta sindicância para apurar a conduta de seis dirigentes regionais de ensino da Capital e Grande São Paulo, responsáveis pelas contratações dos serviços escolares.

Segundo a Secretaria, um grupo de trabalho foi criado pelo gabinete para acompanhar e dar celeridade aos processos até o fim de fevereiro. Menos mal, vamos ficar de olho.

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Além disso, nos municípios, todo início de ano (neste ainda mais, devido às trocas de gestões), são comuns atrasos na entrega de uniformes e materiais aos alunos.

Acompanhar, todos os anos, falhas graves como estas, em área tão relevante quanto a Educação, a mais importante para melhorar o país, invoca uma série de reflexões e dúvidas sobre o quão bem estamos cuidando do nosso futuro.

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