Na próxima semana, os brasileiros vão às urnas escolher um caminho para o país. O segundo turno torna mais cristalinos os projetos que estão em jogo. Em torno de Aécio Neves uniram-se os setores mais conservadores da sociedade. Ideologias que passam longe da defesa das minorias, distantes da aposta no fortalecimento dos programas sociais, fora de sintonia com os movimentos sociais e a participação popular.
Do outro lado, figura a candidata à releição Dilma Rousseff, historicamente ligada ao movimento sindical, à luta pela redemocratização do país, às políticas compensatórias, à defesa das minorias, dos bancos públicos e seu papel de fomento ao desenvolvimento.
Resta claro para o Visão Oeste que Dilma Rousseff é a melhor alternativa
Diante de ambos os programas, resta claro para o Visão Oeste que Dilma Rousseff é a melhor alternativa à sociedade.
Do ponto de vista econômico, a inflação e o desemprego mostram-se sob controle e revelam quem faz o discurso da mentira. A oposição faz seu jogo desesperado de disputar a paternidade de programas do governo Lula, e ataca com uma ferocidade impar, como se a corrupção não houvesse no tempo do PSDB. No entanto, diante dos dados concretos, a sensação de “roubalheira” só é maior porque está, agora sim, sendo investigada.
Neste momento, alguns “jornalões” saem das sombras em defesa da candidatura vinculada aos setores mais conservadores. Menos éticos, outros grandes veículos praticam o apoio à ala conservadora nas entrelinhas, na seleção de notícias, ou na censura aos seus quadros alinhados com o projeto progressista.
Ambos, no entanto, injustiçam os leitores ao não revelarem que, em tela, além de um projeto de país progressista, está também a próxima grande discussão: a democratização da imprensa, e abertura de uma mídia que, atualmente, é monopólio de pouco mais de meia dúzia de famílias.
