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Em live, Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco fala do avanço e dos desafios da Lei de Cotas

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O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região apontou os avanços da Lei de Cotas em uma transmissão ao vivo na quinta-feira (9). Na live, a entidade mostrou a importância de lutar pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, principalmente pós a pandemia de covid-19.

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A Lei de Cotas, criada há 29 anos, contribuiu para que muitas empresas mudassem o olhar sobre a capacitação e a profissionalização, além de viabilizar a realização profissional de pessoas com deficiência. O assunto foi destacado na live por Maria de Fátima e Silva, coordenadora do Coexistir/Sincovaga, e José Carlos do Carmo (Kal), que é coordenador da Câmara Paulista para Inclusão da Pessoa com Deficiência.

“A lei de cotas trouxe a estas pessoas a possibilidade de estar na sociedade, de provar o seu potencial, de exercer as suas capacidades. A gente viu muita gente evoluir neste tempo em que trabalhamos com a Lei de Cotas. Eu mesmo tive a oportunidade de conviver com pessoas que estavam no ensino médio e anos depois já tinham concluído o seu ensino universitário, já tinham evoluído na carreira e já tinha comprado a sua casa. É isso que estamos falando: estamos falando de cidadania”, explicou Fátima.

Foto: A live foi transmitida via Zoom, nas redes sociais do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região / Foto: reprodução

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Os participantes da live disseram ainda que a Lei abriu os olhos das pessoas para a importância de respeitar os direitos de todos e motivou outras a lutar em defesa destes direitos. Algumas destas pessoas também participaram da live, por meio do chat, e compartilharam também a suas observações e trajetória de luta, de conquista e de desafios pela inclusão.

Entre os desafios, Kal disse que existe diversas barreiras, como a falta de acessibilidade urbana, e desculpas ditas por empresas para não contratar. “Empresas alegam dificuldades quem muitas vezes, não tem respaldo na realidade, como dizer que pessoas com deficiência não têm escolaridade suficiente, o que vai contra ao dados divulgados pelo IBGE”, disse.

Lei de Cotas no setor metalúrgico

Na live, Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania e diretor do Sindicato, destacou os ganhos obtidos em relação ao tema no setor metalúrgico da região de Osasco. “Derrubamos barreiras, inclusive no Sindicato. Já tem muitas metalúrgicas que contratam além do exigido pela Lei de Cotas, mas a luta é diária, é uma luta que estamos sempre aprendendo”.

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Além dos avanços, o coordenador falou ainda dos desafios que norteiam a diretoria na luta pela inclusão. “Há algumas empresas, 6%, que não contratam ninguém com deficiência. Uma delas, foi uma que, no início das multas da Lei de Cota, foi multada em 2003 e até hoje não aprendeu. Esta é uma luta que vai ficar cada vez maior no setor metalúrgico”, reforçou Clemente.

A Live também destacou a última vitória na luta pela inclusão, com a Lei 14.020, de 7 de julho, que veta a demissão destes trabalhadores durante a pandemia de covid-19, independente do número de funcionários que a empesa tenha.

Clique aqui para assistir a live na íntegra.

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