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Emidio rejeita ideia de aliança do PT com partido de Bolsonaro: “nem eles querem conosco, nem nós com eles”

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emidio de souza
Arquivo / VO

Favorito para ser o candidato do PT a prefeito de Osasco nas eleições de 2020, o deputado estadual Emidio de Souza comentou sobre a possibilidade de se fazer alianças com outros partidos para tentar voltar à Prefeitura.

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Ele lembrou que chegou a ter o apoio de 18 partidos enquanto foi prefeito de Osasco, entre 2005 e 2012. “Tanto nas campanhas, quanto no governo, não temos este tipo de restrição. Tivemos alianças om o PP, com o PSL, antes do Bolsonaro, com o PTB, que indicou o vice nas minhas duas gestões…”.

No entanto, ressaltou: “evidentemente que tem partidos com quem nós não nos identificamos para fazer alianças. O PSDB é um destes, o PSL [do presidente Jair Bolsonaro] é outro. Nem eles querem conosco, nem nós queremos com eles”.

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Osasco, depois do PT, é uma cidade que caminhou para trás”, diz ex-prefeito

 

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Emidio também falou sobre os preparativos do PT para as eleições municipais de 2020 em Osasco.

“Osasco, depois do PT, é uma cidade que caminhou para trás, não avançou em área nenhuma. Nem na Educação, nem na Habitação, nem na Saúde Pública, nem na Infraestrutura, no respeito ao funcionalismo. Nada. E o PT tem o que dizer para a cidade, nós vamos dizer”.

Favorito, Emidio diz que o nome do partido na disputa pela Prefeitura de Osasco “vai ser escolhido no momento certo”.
Ele também comentou a crise vivida pelo partido em Osasco. Após comandar a cidade em três mandatos seguidos, a legenda ficou de fora da disputa para ir ao segundo turno na briga pela Prefeitura e não conseguiu eleger sequer um vereador em 2016.

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O deputado estadual afirmou que o PT sofreu uma “criminalização” nacional e cometeu erros. Além disso, foi prejudicado pela saída do ex-prefeito Jorge Lapas, rumo ao PDT, perto do processo eleitoral.

“O pior já passou, que foi em 2016. Nós vamos ter outro desempenho em 2020”, avaliou. “As eleições de 2018 já mostraram o PT revigorado eleitoralmente. Fernando Haddad teve 47 milhões de votos [na disputa pela presidência], 45% do eleitorado nacional. O PT elegeu, sozinho, a maior bancada de deputados federais, 59, que caiu para 56”.

“Longe do que muitos apregaram, o PT não está morto e eu acho que nesta eleição o PT vai ressurgir com muita força”, completou Emidio de Souza.

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