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Empresários se unem a prefeitos de Osasco e região para manter comércio aberto nos fins de semana

"É um absurdo o governo determinar novo fechamento, sem nenhum tipo de contrapartida financeira às empresas, que estão quebradas", defende Edson Pinto

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restaurante osasco
Foto: Freepik

O Sindicato Empresarial de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (SinHoRes Osasco – Alphaville e Região), Associação Comercial e Industrial de Barueri (ACIB) e o Sindicato do Comércio Varejista de Osasco e Região (Sincomércio) se uniram para apoiar pedido de 11 prefeitos da região ao governo estadual para liberar o funcionamento do comércio em geral nos fins de semana e feriados.

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A solicitação levada ao governo paulista foi anunciada na reunião realizada na segunda-feira (25), com os prefeitos que integram o Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste).

Como oficialização do apoio, as três entidades enviaram um ofício ao prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), presidente do Cioeste. O documento destaca a “urgência” em reabrir os setores de comércios e serviços de segunda a domingo, até as 22h, com o cumprimento dos protocolos contra a covid-19.

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No ofício, as entidades ressaltam que “a esmagadora maioria dos representados não podem ser responsabilizados pela incúria de alguns poucos empresários, clientes e pessoas descomprometidas com as políticas públicas de combate à covid-19”. O documento defende ainda que empresas que não cumprem as regras devem ser fiscalizadas, multadas e fechadas, se for o caso.

O presidente do SinHoRes, Edson Pinto, afirma que a união das três grandes entidades empresariais da região é uma iniciativa inédita e que é possível conciliar saúde e economia, salvando empregos. “As empresas sérias e comprometidas com a saúde que nós representamos, seguem procedimentos higiênico-sanitários, capacidade de lotação e distanciamento rígidos e não é em nossos estabelecimentos que as pessoas estão se contaminando”, declarou.

“Impacto econômico do fechamento à noite e finais de semana será devastador”, diz SinHoRes

Edson Pinto afirma que o setor de restaurantes, bares e similares foi o mais prejudicado durante o ano de 2020 em meio à pandemia. “Pagamos nossos impostos e geramos muitos empregos, além disso, 99,9% do setor cumprem à risca, desde março de 2020, todos os procedimentos de combate à covid-19”, defende. “É um absurdo o governo determinar novo fechamento, sem nenhum tipo de contrapartida financeira às empresas, que estão quebradas”, completa.

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A entidade defende ainda que a pandemia de covid-19 evoluiu após as eleições e festas de final de ano, não com a abertura de bares e restaurantes. Para reforçar a alegação, o SinHoRes lançou nas redes sociais a campanha #NãoNosConfundam, que reúne vídeos explicativos sobre como o setor buscou cumprir as recomendações e protocolos, em contraponto dos eventos e locais clandestinos que continuam aglomerando pessoas sem medir consequências.