Início Política Escândalo político abala Osasco

Escândalo político abala Osasco

0

Desde terça-feira, 6, com a expedição de mandados de prisão preventiva a 14 dos 21 vereadores de Osasco na Operação Caça Fantasmas, do Ministério Público estadual, a cidade vive dias de indefinição em meio ao maior escândalo político de sua história. Entre os parlamentares acusados de envolvimento em um suposto esquema de contratações de funcionários fantasmas está o prefeito eleito, Rogério Lins (PTN).

publicidade

Licenciado do cargo de vereador, Lins ainda não foi preso por estar em viagem com a família aos Estados Unidos. Em nota, a assessoria dele negou o envolvimento do prefeito eleito “com qualquer prática ilegal ou ato ilícito que possa induzir ao conceito de crime”.

Além disso, afirma a assessoria, ele comunicou previamente à Justiça da viagem que faria.
De acordo com o Ministério Público, Lins deve ser preso assim que chegar ao Brasil. A data para sua volta ainda é incerta. Na quarta, 7, a assessoria dele informou foi “protocolizado o pedido de revogação da medida [prisão preventiva]”.

publicidade

Nesta quinta, 8, pelo menos três dos vereadores presos, Valdomiro Ventura (PTN), André Sacco (PSDB) e Francisco de Paula (PSDB) tiveram recursos negados pela Justiça.

Esposa de Rossi pode ser prefeita
Se o prefeito eleito, Rogério Lins (PTN), ficar preso, a vice dele, Ana Maria Rossi (PR), esposa do ex-prefeito de Osasco Francisco Rossi (PR), deve se tornar prefeita da cidade. É o que avalia o advogado especialista em direito eleitoral Edu Éder Carvalho.

Segundo ele, caso Lins esteja preso e não possa comparecer à cerimônia de posse, dia 1º de janeiro, ele terá 10 dias tomar posse. Para isso, precisaria de autorização da Justiça. Tomando posse, Lins ficaria licenciado do cargo enquanto estivesse preso e a vice-prefeita eleita, Ana Maria Rossi (PR), assumiria a prefeitura. Já se Rogério Lins estiver preso e não conseguir autorização da Justiça para tomar posse no prazo, Ana Maria Rossi se tornaria prefeita e Rogério Lins perderia o cargo.

publicidade

Com relação aos vereadores, os seis presos que foram reeleitos têm chance de exercer o mandato mesmo se continuarem presos, caso haja autorização da Justiça, explica Edu Éder Carvalho. No entanto, o mais provável, avalia, é que “após tomarem posse, se a Justiça permitir, que se licenciem do cargo e os suplentes assumam”, . Caso eles não consigam permissão para tomar posse, os suplentes assumem.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Artigo anteriorElvis preside Conselho de Desenvolvimento
Próximo artigoDiplomação em Barueri