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Fabricante é preso e lojas que vendiam álcool em gel clandestino são lacradas em Osasco

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Fábrica clandestina de álcool em gel funcionava na rua Joaquim Manuel de Macedo, no Santo Antônio, em Osasco; lojas que vendiam o produto também foram lacradas | Fotos: divulgação

Ação conjunta da Secretaria de Segurança e Controle Urbano (Secontru) de Osasco e da Polícia Civil resultou na prisão de um suspeito de fabricar álcool gel falso no Jardim Santo Antonio. Foram apreendidos produtos usados na fabricação do material clandestino e estabelecimentos que vendiam o produto foram lacrados.

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O álcool gel é uma das armas utilizadas no combate à disseminação do novo coronavírus (covid-19). O produto falsificado, fabricado ignorando as determinações das autoridades sanitárias, deixa o consumidor em risco em meio à pandemia.

No local, agentes de segurança pública, da vigilância sanitária e do CDU encontraram uma espécie de fábrica clandestina de álcool em gel. Além do imóvel utilizado como fábrica, outras duas lojas vendiam o produto. Todos foram lacrados.

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A fábrica clandestina funcionava na rua Joaquim Manuel de Macedo, no Santo Antônio. Na ocasião, foram apreendidos uma máquina de misturar tinta, dez galões com produto químico (aparentemente ácido), um rolo de rótulos de embalagens, diversas embalagens com produto de limpeza, três pacotes com diversas tampas e 39 frascos transparentes com álcool sem marca aparente, além de um galão e diversos frascos vazios.

A fábrica clandestina não tinha nenhum profissional responsável pela produção do material e não cumpria as normas da vigilância sanitária para a produção.

O proprietário dos imóveis foi conduzido até o 10º DP de Osasco para apuração dos fatos, tendo sido ratificado voz de prisão. Ele responderá por vários delitos havendo também a solicitação de perícia nos materiais apreendidos.

Polícias Civil e Militar já realizaram 40 prisões relacionadas ao Covid-19 no estado

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As polícias Civil e Militar já prenderam, desde o último mês, ao menos 40 pessoas que foram flagradas em diversas regiões do estado fabricando e comercializando medicamentos e/ou álcool em gel adulterados com promessa de combater o novo vírus. Mais de 5 mil recipientes com produtos falsificados e diversos equipamentos, inclusive de proteção individual, foram apreendidos para perícia.

Além da prisão de um homem em Osasco na sexta-feira (3) – leia acima – , na manhã de quinta-feira (2), a Polícia Civil descobriu uma residência, no Jardim Santo Alberto, em Santo André, onde eram produzidas máscaras cirúrgicas de maneira clandestina. No local, foram apreendidos 2.980 elásticos e 7,3 mil peças de material usado na confecção do produto, além de 280 unidades de máscaras prontas. Uma mulher, de 27 anos, encontrada no imóvel, é investigada.

No dia 1º, PMs localizaram uma fábrica clandestina de álcool em gel em Mogi das Cruzes, onde foi encontrada produção em larga escala do produto, com utilização de maquinários industriais, sem as devidas autorizações. A ação resultou na prisão do casal proprietário do imóvel e na apreensão de tambores com produtos químicos, máquinas, balanças de precisão e vários recipientes para envasamento do produto.

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Em São Paulo, na região do Jaraguá, outra prisão foi realizada. O morador de uma residência usada como centro de distribuição de álcool em gel e shampoos falsificados foi detido pela Polícia Civil, em Osasco. Na ação, foram apreendidas 15 caixas fechadas com 25 frascos de álcool em gel de 500 ml falsificados, 11 galões de 50 litros com substância para envasar os frascos vazios, além de diversos outros materiais de insumo.

Março

No último dia 31 de março, a Polícia Civil prendeu duas pessoas na Capital. Em uma farmácia, na região do Brás, foram apreendidos em estoque 31 embalagens de álcool em gel e três, além de dois galões, com um líquido não especificado. Também foram recolhidas mais de 170 caixas de medicamentos diversos – alguns, inclusive, de uso controlado. Os produtos não tinham notas fiscais. O gerente do estabelecimento foi detido.

Na mesma data, um idoso foi preso na Vila Dalila, após ser surpreendido envazando um produto destinado a limpeza de superfícies e contendo na sua composição química etanol, em embalagens identificadas como “Álcool em Gel”. Ao todo, foram apreendidos seis galões e outros seis frascos de diferentes tamanhos do produto, além de um frasco com, possivelmente, álcool líquido, além de produtos químicos como alvejantes e de limpeza.

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Ainda na terça-feira (31), outro homem foi preso pela Polícia Civil em Diadema, na Grande SP. Ele era o responsável por uma fábrica clandestina de álcool em gel, onde foram apreendidos dois galões com de 5 litros cada e 465 frascos de 60 ml. Todos os recipientes estavam com álcool em gel, sendo que os menores estavam, inclusive, etiquetados. Também foram recolhidos 34 rolos de etiquetas diversas.

Na quarta-feira (25), mais prisões foram realizadas. Uma delas foi feita pela PC em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo. Na ação, o proprietário de uma loja foi detido, após denúncias de produtos comercializados a preços exorbitantes. Durante fiscalização no estabelecimento foi constatado que o local estava em desconformidade com as normas da vigilância sanitária, além de serem apreendidos 405 frascos de álcool em gel adulterados.

Mais de 30 prisões já haviam sido realizadas anteriormente.

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