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Faculdade utiliza games em sessões de fisioterapia

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IMG_20140722_144914799_HDRA clínica de fisioterapia da Universidade Anhanguera em Osasco usa, há dois meses, videogames no auxílio ao tratamento de pacientes. O sistema consiste na adaptação do uso do sensor de movimentos Kinect, da Microsoft, em games baseados em exercícios fisioterapêuticos. O método foi desenvolvido pela empresa canadense Jintronix (JRS).

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Os jogos exploram as potencialidades de acordo com o perfil do paciente. Os desafios ficam mais complexos de acordo com a evolução no tratamento.

“O tipo de estímulo [com o novo sistema] é diferente. O paciente também se diverte, tem desafios diferentes. É um complemento ao tratamento”, explica a supervisora de estágio em fisioterapia neurológica da Anhanguera de Osasco, Isabela Anequini Leite.
Ela avalia que o tipo de estimulo é diferente de acordo com o perfil do paciente. “Para as crianças, é mais divertido, lúdico e para os mais velhos, o equipamento é um feedback, ajuda a eles verem se as respostas aos movimentos solicitados estão corretas”.

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A ferramenta dispõe de mais de 30 jogos e exercícios focados em doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Acidente Vascular Cerebral (AVC), mal de Parkinson e paralisia cerebral. O próximo passo é o uso em reabilitação ortopédica.

Um dos atendidos pelo novo sistema na clínica da faculdade em Osasco é o pequeno Thomas, de oito anos. Com dificuldade de locomoção por causa da paralisia cerebral, ele adora fazer pontos e subir de nível nas simulações de chutes ao gol ou repetindo os movimentos determinados pelo game.

“Ele gosta muito, é o exercício que mais gosta de fazer. E ele passou a se sentir mais confiante, a fazer algumas atividades que não fazia antes, como até pular corda”, diz a mãe de Thomas, a costureira Joice Santos da Silva.

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Aspecto Psicológico
Em tratamento de um traumatismo crânio-encefálico há nove anos, após um acidente de moto, Vivian Rodrigues dos Santos diz que os exercícios no videogame a têm ajudado a ter mais controle e equilíbrio, rumo à realização de seu sonho de “andar sem ajuda, sem apoio, como andava antes”.

Daiana Segatelli, responsável técnica da clínica, explica que os exercícios no game são um complemento importante por ajudarem os pacientes a “perceber a funcionalidade daquilo que eles tanto treinam”. “E eles têm menos ‘cara’ de terapia, o que tem um aspecto psicológico importante”.

De acordo com ela, a clínica de fisioterapia da Anhanguera tem hoje cerca de 250 pacientes e faz em torno de 1,5 mil atendimentos por mês.

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