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Funcionários do Hospital de Barueri protestam contra demissões

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Funcionários do Hospital Municipal de Barueri realizaram na manhã desta terça-feira, 11, um protesto organizado pelo Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco e Região (Sueessor).

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Os trabalhadores protestam contra uma possível demissão em massa com a troca da gestão do hospital. De acordo com o Sueessor, mais de 1.300 funcionários receberam esta semana a notícia de que serão mandados embora.

“O sindicato está aqui para dizer ‘não’ à demissão em massa, à precarização de serviços, às demissões injustas e irresponsáveis”. Os manifestantes foram à Câmara Municipal pedir o apoio dos vereadores nas reivindicações.

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A unidade era gerenciada pelo Instituto Hygia, voltou à ser administrada pela prefeitura e agora, em nova mudança, a gestão está sendo repassada a outra organização social (OS), a SPDM.

Imbróglio

O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), diz que o Hygia deixou um rombo de quase R$ 100 milhões nas contas do hospital, com dívidas inclusive trabalhistas.

Segundo ele, a nova gestora se dispôs a contratar os funcionários, “só que eles têm de resolver a vida deles (as dívidas trabalhistas) com a atual (Hygia)”.

Os servidores contestam a ameaça de demissão em massa e a falta de garantia dos pagamentos das verbas trabalhistas / Foto: Divulgação
O Hospital Municipal de Barueri / Foto: Divulgação

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Em nota, o Instituto Hygia diz que não é responsável pela gestão da unidade desde março do ano passado, quando a prefeitura, então na gestão de Gil Arantes (DEM), decretou intervenção no hospital.

“Assim que assumiu o controle do hospital, os interventores foram informados pelo Hygia de que havia uma dívida de R$ 30 milhões. No final dos primeiros três meses de intervenção, em junho de 2016, a dívida havia sido ampliada e já era estimada em R$ 45 milhões. Agora, o atual prefeito do município fala em uma dívida de R$ 100 milhões”, diz a nota.

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