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Greve dos bancários tem adesão de 35 mil trabalhadores

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IMG_9602Balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 571 locais de trabalho (sendo 12 centros administrativos, 2 contingências e 557 agências) fecharam nesta quarta-feira, dia 1º, segundo dia de greve dos bancários. Estima-se que cerca de 35 mil trabalhadores participaram das paralisações. Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.

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“A paralisação ganhou a adesão de um importante setor estratégico que é o call center. A greve só vai acabar quando os bancos apresentarem uma proposta que contemple aumento real, valorização nos pisos e soluções para questões de saúde e condições de trabalho. Agora depende da Fenaban”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

A Federação dos Bancos (Fenaban) apresentou proposta de reajuste de 7% para quem recebe mais que o piso e de 7,5 para o piso. A categoria reivindica reajuste de 12,5% (reposição da inflação mais aumento real de 5,4%, acima da inflação), o piso salarial no valor de R$ 2.979,25 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de R$6.247). Reivindicam ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.

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Dados da Categoria

Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos dez anos, a categoria conseguiu aumento real – acumulado entre 2004 e 2013 – de 18,3%. Sendo 2010 (3,08%); 2011 (1,50%), 2012 (2,00%) e 2013 (1,82%).

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