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Greve dos garis chega ao fim em Osasco

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Encontro intermediado pelo prefeito Lapas reuniu sindicato da categoria e empresa responsável / Foto: Ismael Francisco
Encontro intermediado pelo prefeito Lapas reuniu sindicato da categoria e empresa responsável / Foto: Ismael Francisco

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Chegou ao fim a greve dos garis na cidade de Osasco. Em reunião intermediada pelo prefeito Jorge Lapas (PT), representantes dos sindicatos dos garis e da EcoOsasco Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo no município, chegaram a um acordo no qual a categoria terá um reajuste de 9,5%.

Categoria obteve reajuste de 9,5%

O índice é o mesmo obtido pelos garis das cidades do ABC paulista, que já haviam encerrarado a paralisação, iniciada dia 23. O resultado das negociações é um meio termo entre os 11,73% reivindicados pela categoria e os 7,68% oferecidos inicialmente pelos patrões.

“Consideramos que o resultado foi positivo, o reajuste de 9,5% está de bom tamanho, até pelo momento de dificuldade que o país está passando”, afirmou o presidente do Sindicato dos Empregados de Asseio e Conservação de Osasco e Região (Seacoturh), Assil Kraide. De acordo com ele, o serviço seria normalizado a partir da tarde desta quarta, 1º.
O sindicalista afirma que, durante a greve, os garis de Osasco cumpriram decisão da Justiça que estabelecia que 70% da categoria continuasse trabalhando. Durante o período de paralisação, a Prefeitura de Osasco implementou uma força-tarefa para coletar o lixo e diminuir o impacto da greve à população. Para complementar o trabalho de recolhimento foram utilizados caminhões e máquinas próprias.

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Além do prefeito Jorge Lapas, e do presidente do Seacoturh, Assil Kraide, participou da reunião o diretor da EcoOsasco Ambiental, Ivan Benevides.
Além de Osasco, a paralisação também foi encerrada em Itapevi, onde o reajuste também é de 9,5%, segundo Assil Kraide.

Mais de 100 cidades afetadas

Mesmo com o fim da greve em diversos municípios, como Osasco (leia ao lado) e no ABC, a paralisação iniciada dia 23 ainda atinge mais de 100 cidades paulistas. Os sindicatos dos garis pedem 11,73% de aumento. Os patronais oferecem 7,68%.

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