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Greve Geral, na sexta, 28, terá forte adesão no transporte coletivo na Grande SP

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CPTM é condenada a indenizar passageira que caiu e se machucou em estação

Da Rede Brasil Atual

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Trabalhadores do transporte coletivo municipal e intermunicipal da região metropolitana de São Paulo confirmaram adesão à greve geral do dia 28, contra o projeto de reforma da Previdência, contra a reforma trabalhista e a lei da terceirização, todas propostas pelo governo de Michel Temer. Vão ser paralisados os sistemas de transporte de 21 cidades, durante 24 horas.

Os ferroviários de quatro linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os metroviários também vão cruzar os braços neste dia. Os motoristas e cobradores da capital paulista e outras duas linhas da CPTM ainda vão decidir sobre a paralisação.

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Os metroviários foram a primeira categoria a confirmar adesão à paralisação. As linhas 1-Azul, (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo-Adolfo Pinheiro) e 15-Prata (Vila Prudente-Oratório) ficarão paralisadas o dia todo, a partir da zero hora do dia 28. A categoria já realizou uma paralisação assim em 15 de março.

Também foram confirmadas paralisações das linhas 7-Rubi (Jundiaí-Luz), 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana), todas da CPTM. O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que organiza os trabalhadores das linhas 9-Esmeralda (Grajaú-Osasco) e 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), vai realizar assembleia na terça-feira, 25, para definir se adere à paralisação.

As linhas de transporte intermunicipal, da EMTU, também devem ter greve na sexta, 28. Os motoristas e cobradores da capital paulista já indicaram que também vão aderir à greve geral.

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As propostas do governo Temer são rechaçadas pela maioria da população. Pesquisa Vox Populi divulgada no dia 13 indica que 93% dos brasileiros são contra a reforma da Previdência e 80% contra a terceirização.