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Grupo quer 2% do orçamento para a Cultura em Osasco

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Artistas exibem reivindicações em ato realizado no Calçadão de Osasco / Foto: Eliabe Vicente

Artistas exibem reivindicações em ato realizado no Calçadão de Osasco / Foto: Eliabe Vicente
Artistas exibem reivindicações em ato realizado no Calçadão de Osasco / Foto: Eliabe Vicente

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William Galvão

Na quinta-feira, 20, integrantes do Movimento Livre dos Artistas (MLA) estiveram na prefeitura de Osasco para uma reunião com o secretário de Relações Institucionais Waldyr Ribeiro Filho. O grupo reivindica melhores condições para os artistas e políticas culturais mais eficientes. A principal causa é a destinação de 2% do orçamento público para a Cultura. Esse ano, a pasta diminuiu sua fatia de 0,6% para 0,4%.

Movimento fez manifestação na quarta-feira, 19

A reunião foi agendada após uma manifestação organizada na quarta-feira, 19, pelo MLA, em frente à Catedral Santo Antônio, onde uma missa de aniversário da cidade reunia autoridades do município. De acordo com Elias Rocha Cruz, integrante do grupo, os interesses do MLA “não são pessoais, somente queremos que todos os artistas e a sociedade civil tenham seus direitos garantidos, acesso irrestrito à Cultura, sejam pessoas do centro ou da periferia, sem distinção”.

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“Na reunião nós pedimos esclarecimentos sobre a diminuição da verba municipal destinada à Cultura. Existem cidades vizinhas que mesmo com arrecadação menor, destinam um percentual maior para a cultura”, explicou Elias.
Segundo o ator Vando Gildo, o movimento está crescendo em nome do respeito cultural. “Tem gente de Carapicuíba, Itapevi, tem grupo de samba, de teatro, de dança, ONGs. A gente não quer virada cultural na cidade, por exemplo, a gente quer valorização, se a gente não se expressa dessa forma a gente não é ouvido”.

Reivindicações
Além dos 2% para a Cultura, entre as principais reivindicações do MLA estão a transparência na gestão pública de cultura, retorno do Carnaval e blocos de rua, passeata do movimento LGBT, extinção da cobrança da taxa de 10% dos grupos da cidade na utilização de espaços públicos, criação de editais de fomento para as artes, maior participação da sociedade civil na elaboração do Plano Municipal de Cultura e nas eleições do Conselho de Cultura e o cadastro de artistas locais.

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