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Homem flagrado se masturbando em posto de Osasco revolta Federação dos Frentistas: “infelizmente não é episódio isolado”

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assedio posto osasco
Reprodução/SBT

As imagens de um homem de 37 anos filmado se masturbando no carro enquanto uma frentista abastecia seu veículo em um posto de combustível na região do Km 18, em Osasco, gerou indignação na Federação dos Frentistas de São Paulo (Fepospetro), que divulgou nota de repúdio sobre o caso. Uma dirigente da entidade afirma que este não é um caso isolado.

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No vídeo, feito na semana passada pela frentista vítima do ato obsceno, o homem se masturba enquanto a trabalhadora abastece o veículo. Ela contou à reportagem do SBT que já era a quarta vez que ele fazia isso e decidiu dar um basta, gravando a obscenidade para denunciar.

“Esse tipo de assédio contra as mulheres da categoria, infelizmente, não é episódio isolado, pelo contrário”, afirma Telma Cardia, secretária da Mulher da Fepospetro.

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O presidente da Fepospetro e do Sinpospetro de Osasco, Luiz Arraes, lembra que as  mulheres representam cerca de 30% do contingente de quase 500 mil trabalhadores da categoria em todo o país, e destaca que esse tipo de conduta é inaceitável em quaisquer espaços de sociedade, seja nas relações  de trabalho, nas ruas, ou em qualquer outro ambiente.

O caso, divulgado amplamente pelos canais de comunicação da Fepospetro, também  mobilizou  indignação do presidente da Federação Nacional dos Frentistas e do Sinpospetro do Rio de Janeiro, Eusébio Luís Pinto Neto. Em uma das postagens sobre o fato, ele manifestou: “As mulheres da nossa categoria são muito expostas, às vezes pela própria empresa, em alguns casos obrigando as frentistas a usarem roupas que mostram em demasia os seus corpos. Claro que nada justifica o crime, mas deve servir de alerta ao patrão que visando o lucro age dessa forma. Vamos denunciar esses criminosos”, alertou.

A Fepospetro estuda produzir uma cartilha contendo informações sobre assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, de forma a oferecer aos trabalhadores e às trabalhadoras informações e orientações sobre o assunto, ajudando-os na prevenção e no combate a este tipo de crime.

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O homem foi levado à delegacia e liberado pouco depois. Ele deve responder na Justiça por ato obsceno. O delegado responsável pelo caso pediu a prisão preventiva do criminoso.

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