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Instituto Léa Rosenberg, que atende pessoas com deficiência em Carapicuíba, luta para sobreviver

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Instituto Léa Rosenberg Carapicuíba
Pais dos assistidos e representantes do Léa temem que o instituto feche as portas / Foto: reprodução

Nos últimos dois anos, com o fim do contrato com a Prefeitura de Carapicuíba, o Instituto Léa Rosenberg, que atende cerca de 100 pessoas com deficiência, passou a enfrentar dificuldades financeiras e tem tentado se manter apenas com contribuições voluntárias, além de promover bazar e a venda de feijoada.

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Como se não bastasse o aperto que a entidade passava, a crise gerada pela pandemia de covid-19 também trouxe impactos ao instituto, que teve de suspender as atividades, mas as contas não deixaram de chegar.

Preocupados com o fim das atividades no Léa Rosenberg, pais dos assistidos pela organização criaram uma vaquinha online para ajudar no custeio das despesas. “Sou mãe de uma pessoa com deficiência que frequenta o Centro e sei o quanto o local trabalha de forma integra e com cuidado e respeito pela pessoa com deficiência”, disse uma mãe.

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A instituição desenvolve um trabalho de apoio psicossocial e psicopedagógico, além de promover oficinas de arte, informática e de atividades físicas. Os familiares e cuidadores de pessoas com deficiência também são acompanhados e orientados pelo Léa, que busca promover diversas ações e encontros para os seus assistidos.

Roda de capoeira com os assistidos, realizada em novembro / Foto: reprodução

Pais e representantes do Instituto Léa reivindicam nova avaliação de resultado do chamamento público 2020

No dia 6 de julho, pais e representantes do Instituto Léa Rosenberg estiveram reunidos com funcionários da Prefeitura para reivindicar o resultado do chamamento público de 2020, que contemplou pelo segundo ano consecutivo uma outra instituição. Segundo eles, a comissão do chamamento deste ano não teria julgado justamente os institutos concorrentes.

Em nota, os representantes do Léa disseram que foram orientados a entrar com novo recurso no processo de apresentação dos documentos do chamamento. “A comissão irá analisar se eles [a instituição contemplada no chamamento] estão com toda a documentação. Caso não esteja, nós [Léa Rosenberg] como segunda colocada, teremos a oportunidade de apresentar nossa documentação para analise de processo. Iremos aguardar e temos fé que a justiça será feita”, diz o texto.

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Na reunião, dezenas de pais levaram cartazes com frases em defesa do Instituto, como “O lugar dos nossos filhos é o Léa” e “Basta! Já foram 18 meses de sofrimento”. Temendo o fechamento das portas do Léa, eles aguardam pela revisão dos documentos.

Foto: reprodução

Nas redes sociais, há diversos desabafos de pessoas que realizam trabalhos no instituto e que clamam para que ele não seja fechado. “Essa instituição tem feito um bom trabalho com essas crianças, sempre com muito amor. Muitas delas foram alfabetizadas, desfraldaras, aprenderam a se alimentar, a cozinhar, a praticar esportes e tantas outras coisas, nesse lugar que sempre as acolheu. Porém agora está na iminência de ser fechada porque já há algum tempo, perdeu o convênio com a Prefeitura e não temos mais como manter os serviços, mesmo com as doações, pois essas são insuficientes para pagar as contas, comprar alimentos e manter funcionários”, diz uma colaboradora do Léa.

Ajude o Instituto

Quem quiser ajudar o Centro de Atendimento Especializado Léa Rosenberg a manter as portas abertas pode doar por meio da vaquinha online. Para mais informações, basta entrar em contato com o Instituto por meio do perfil no Facebook.

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