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Itapevi vacina crianças e adolescentes de 9 a 14 anos contra HPV

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Divulgação

Em Itapevi, crianças e adolescentes de 9 a 14 anos podem ser vacinados contra o HPV (papiloma vírus humano). A vacina está disponível em todas as unidades básicas de saúde do município, de segunda à sexta-feira, das 8h às 15h.

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A imunização, que faz parte do calendário nacional de vacinação, contribui para a redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres e também previne câncer de pênis, ânus, verrugas genitais, boca e orofaringe.

No final de junho, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação na oferta de vacina contra HPV para meninos de 11 a 15 anos incompletos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias).  Antes desta decisão, eram vacinados apenas meninos entre 12 e 13 anos.

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Até o ano passado, o foco da campanha eram as meninas, que devem tomar a vacina contra o HPV entre os 9 e os 14 anos, 11 meses e 29 dias.

Neste ano, já foram vacinadas em Itapevi, 2.197 meninas e 1.373 meninos. Desde que a vacina contra o HPV passou a fazer parte do calendário nacional de vacinação, em 2014, quase 25 mil crianças e adolescentes foram vacinados na cidade.

Pacientes imunodeprimidos

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A vacina contra o HPV também é destinada a pessoas imunodeprimidas de 9 a 26 anos, de ambos os sexos (com câncer ou HIV/Aids), que devem apresentar atestado médico com diagnóstico de imunodepressão.

Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina, com intervalo de seis meses entre elas. Em imunodeprimidos o esquema vacinal é de três doses.

Prevenção

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No Brasil, estima-se que entre nove e dez milhões de pessoas sejam portadoras do vírus HPV e que 700 mil novos casos são registrados a cada ano.

Pesquisa realizada nos Estados Unidos, onde há vacinação desde 2006, apontou redução de 88% da infecção oral por HPV. Estudo realizado com homens de 18 a 70 anos do Brasil, México e Estados Unidos, aponta que os brasileiros têm mais infecção por HPV que mexicanos e norte-americanos, com índices de 72% no Brasil, 62% no México e 61% nos Estados Unidos. A pesquisa apontou ainda que a incidência de câncer do pênis no país é três vezes maior que entre os norte-americanos.

 

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