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João Paulo reúne documentos e volta a declarar inocência

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Deputado discursa em Brasília no lançamento da revista A verdade, nada mais que a verdade sobre a AP 470 / Foto: Eduardo Metroviche
Deputado discursa em Brasília no lançamento da revista A verdade, nada mais que a verdade sobre a AP 470 / Foto: Eduardo Metroviche

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Condenado na Ação Penal 470, o chamado “mensalão”, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) lançou nesta quarta-feira, 11, uma revista na Câmara dos Deputados em que rebate as acusações que geraram sua condenação.

“Peço que possam me conhecer e saber a verdade”, diz deputado

A revista A verdade, nada mais que a verdade sobre a Ação Penal 470, com 55 páginas, traz a versão do ex-presidente da Câmara dos Deputados às acusações e cópias de documentos que comprovariam a inocência dele.
“A AP 470 contém barbaridades que extrapolam os limites do bom senso. É uma farsa completa, uma farsa teatral e o que a revista tenta mostrar hoje é uma parte desta farsa”, afirma o deputado.

“Faço isso também como uma prestação de contas aos meus eleitores, aos companheiros deputados que sofrem muito com esta questão, e é pra termos uma ferramenta para trabalhar e mostrar a verdade às pessoas”.
O parlamentar foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Ele aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de embargo infringente que pode reduzir a pena.

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Prisão
De acordo com João Paulo, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, ignorou provas que o inocentam. “É um ministro que trabalha com informações seletivas”.
“Quem me conhece sabe do meu coração e o que eu faço e quem não me conhece, peço que possam me conhecer e saber a verdade desta história e a verdade sobre esta ação”, disse João Paulo.
“Semana que vem pode ser decretada a minha prisão, ou posso ir para regime fechado. Vou cumprir o tempo, não tem problema, vou cumprir porque é minha responsabilidade. Mas não cumprirei calado”, declarou o deputado.
João Paulo também negou que vá renunciar ao mandato. “Por que eu renunciaria? Sou inocente, não cometi nenhum crime”.

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