O ano de 2016 guarda muitos desafios para a classe trabalhadora. Não bastasse o desemprego, temos sérias ameaças de retrocessos em direitos que tramitam no Congresso. A Previdência é a bola da vez. E as preocupações só crescem quando vemos declarações como a da ministra da Agricultura, Katia Abreu, que afirmou ao jornal Folha de S.Paulo: “Dizem que para uns viverem outros têm que morrer”, defendendo maior abertura do país para a competição internacional.
Não é este o país que queremos e pelo qual tanto temos lutado para construir. O crescimento tem de ter como foco o desenvolvimento, não um olhar em que poucos ganham sobre o prejuízo de muitos. E essa é uma das posições que vamos demonstrar em nossa participação no CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) que iniciou seus trabalhos nesta quinta-feira, 28.
A organização é o nosso principal instrumento para vencer tudo isso, para vencer os ataques aos direitos e de cobrar a volta do investimento na indústria, a geração de emprego e no desenvolvimento.
Por isso, a diretoria iniciou o ano se concentrando sobre um planejamento estratégico para pensar as ações para, junto com a categoria, construir a luta. Pensamos as estratégias para este ano e para os próximos cinco anos.
Uma das principais diretrizes é fortalecer a organização nas empresas, combatendo o desrespeito a direitos, ampliando a organização no local de trabalho, estreitando o diálogo com companheiros de empresas que ainda não conhecem o trabalho do nosso sindicato.
É com participação e organização, que vamos superar todos os desafios que temos pela frente. Participe!
