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Justiça Eleitoral confirma que Giglio está inelegível

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Site do TSE mostra Giglio com a candidatura a prefeito de Osasco indeferida

Líder nas pesquisas de intenção de voto à prefeitura de Osasco, Celso Giglio (PSDB) teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. A sentença, da juíza Isabel Cristina Maceiras Ferreira, da 213ª Zona Eleitoral – Osasco, foi publicada neste domingo, 11 (clique aqui para ler a decisão).

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Site do TSE mostra Giglio com a candidatura a prefeito de Osasco indeferida
Site do TSE mostra Giglio com a candidatura a prefeito de Osasco indeferida

O motivo, assim como em 2012, quando Giglio teve seus votos anulados, é a rejeição das contas do tucano quando prefeito, no ano de 2004, pela Câmara Municipal de Osasco.

A decisão da Justiça Eleitoral dIz que “conclui-se, portanto, que o impugnado teve suas contas rejeitadas pela Casa Legislativa e essa decisão subsiste como irrecorrível, configurando o primeiro requisito necessário à implementação da causa de inelegibilidade”.

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A decisão destaca ainda que Giglio teve a inelegibilidade confirmada tanto pelo Tribunal Regional Eleitoral quanto pelo Superior Tribunal Eleitoral. “Devem ser observados para que se verifique a inelegibilidade, de rigor consignar a análise já foi feita de forma exaustiva tanto pelo Tribunal Regional Eleitoral quanto pelo Superior Tribunal Eleitoral”. A impugnação da candidatura de Giglio foi pedida na Justiça por Willians Rafael, candidato a prefeito pelo PMB.

O prazo para a troca de candidatos vence nesta segunda-feira, 12. Nem Giglio nem o PSDB de Osasco se manifestaram sobre se Giglio vai manter a candidatura ou se será substituído. O vice, André Sacco (PSDB), cotado para concorrer no lugar do ex-prefeito não atendeu às ligações da reportagem.

Desde o início da campanha, Giglio tem declarado que a inelegibilidade é apenas um boato espalhado por adversários.

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Mesmo inelegível, ex-prefeito foi eleito deputado
De acordo com a decisão da Justiça Eleitoral, Giglio está inelegível até agosto de 2019. No entanto, mesmo após ter tido seus votos a prefeito anulados em 2012, ele foi eleito deputado estadual em 2014 e exerce o mandato normalmente.