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Lapas faz cobranças à presidente da Sabesp

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O prefeito de Osasco em reunião com Dilma Pena e o diretor metropolitano, Paulo Massato / Ivan Cruz

O prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), se reuniu na quarta-feira, 5, com a presidente da Sabesp, Dilma Pena, e outros representantes da empresa do governo do estado para discutir a falta de água na cidade. Lapas pediu um plano para que seja mantido o abastecimento nos serviços essenciais, como Unidades Básicas de Saúde e hospitais, escolas, entre outros.
Em outubro, Lapas havia enviado ofício à Sabesp e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrando explicações sobre a falta de água em Osasco. Foi proposto na reunião de quarta-feira um plano conjunto de economia de água e o prefeito também pediu a expansão da rede de coleta de esgoto na zona Norte do município, que é pouco atendida pela Sabesp. A Prefeitura de Osasco está construindo coletores-tronco (tubulações que recebem os esgotos de diversas redes) nas margens do Braço Morto do rio Tietê, no bairro do Rochdale, zona Norte. A Sabesp comprometeu-se em construir coletores-tronco que passem por baixo do rio para conectá-los aos demais, localizados do outro lado da margem, para seguir em direção à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Barueri.
Outro tema tratado foi a devolução pela Sabesp do terreno onde funciona a Unidade de Gerenciamento Regional da companhia, na rua Minas Gerais, também no Rochdale, para que a prefeitura de Osasco possa avançar as obras da Operação Urbana Tietê II.

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O prefeito de Osasco em reunião com Dilma Pena e o diretor metropolitano, Paulo Massato / Ivan Cruz
O prefeito de Osasco em reunião com Dilma Pena e o diretor metropolitano, Paulo Massato / Ivan Cruz

Região terá novos reservatórios e estação de água de reúso

Também na quarta-feira, 5, o governador Geraldo Alckmin anunciou que serão feitos 29 novos reservatórios para ampliar em 10% a capacidade de armazenamento de água da Região Metropolitana. Três já foram entregues, seis serão até dezembro e outros dez até março de 2015. Os demais serão concluídos até o fim do ano que vem. O investimento na construção desses reservatórios é de R$ 169 milhões.
Os 29 reservatórios serão construídos em 15 cidades, incluindo dois em Barueri, no Centro e Tamboré, um em Cotia e outro em Carapicuíba, que beneficiará a região da Vila Dirce. Osasco também terá um reservatório, que vai beneficiar a região do Jd. Conceição, um dos bairros que mais sofre com os cortes no abastecimento. Em Itapevi o reservatório vai beneficiar o Centro, em Embu das Artes a região do Santo Eduardo e em Itapecerica da Serra serão três reservatórios.
Reúso
Outro anúncio foi a construção de duas estações de produção de água de reúso para recarregar os mananciais da Grande São Paulo. Juntas, elas vão produzir 3.000 litros de água de reúso, que serão lançados na represa Guarapiranga e na represa Isolina, do Sistema Baixo Cotia, aumentando o volume das represas.
Primeiro será feito o tratamento do esgoto, cujo produto final é um líquido já despoluído, dentro das normas brasileiras. Esse volume, em vez de ser devolvido à natureza, passará por novo tratamento, virando água de reúso. Esta será lançada nas represas e, depois, será novamente tratada, transformando-se por fim em água potável.
Uma das estações de reúso será instalada em Barueri. O esgoto já tratado nessa cidade será refinado até se transformar em água de reúso. O volume será lançado na represa Isolina, formada pelo rio Cotia, e depois captada para tratamento na ETA Baixo Cotia. Portanto, será transformada em água potável e distribuída à população. Serão 1.000 litros por segundo.

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